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Piloto morto em Carpina amava o automobilismo

Fernando Antônio Lopes Leite Filho foi enterrado em Paulista

ALEXANDRE ARDITTI
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ALEXANDRE ARDITTI
Publicado em 04/06/2013 às 8:09
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Apaixonado por automobilismo. Assim foi definido pelos familiares o empresário Fernando Antônio Lopes Leite Filho, de 32 anos, que morreu anteontem, durante uma corrida clandestina de kart em Carpina, a 42km do Recife. Dono de uma revenda de carros usados no Recife, ele deixou a esposa, Luciana, grávida de quatro meses, e uma filha de apenas 2 anos. O corpo de Fernando foi sepultado na segunda-feira (2/6), no início da noite, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife.

Fernando faleceu no Hospital de Carpina, cerca de uma hora após o acidente, vítima de ataque cardíaco. O empresário, que não tinha habilitação de piloto na Federação Pernambucana de Automobilismo (FPA), perdeu o controle do kart na saída de uma curva e foi arremessado para fora do carrinho, passando por cima dos pneus de proteção e se chocando contra um poste às margens do circuito de rua. Por muito pouco, espectadores também não se machucaram.

Era a segunda vez neste ano que Fernando participava de uma corrida no interior do Estado. A primeira foi há cerca de um mês, em Timbaúba. “Ele era apaixonado por automobilismo e corria há aproximadamente seis anos, sempre nessas corridas pelo interior. Ele dirigia muito bem, era um exímio piloto”, contou o sogro do empresário, o coronel do Exército Carlos Roberto Gomes, bastante emocionado. “Fernando era um homem íntegro, um bom marido e um bom pai. Essa perda é muito triste para a família.”

Fernando era o proprietário do kart em que se acidentou, que carregava a marca de sua revenda de automóveis, a LL Multimarcas. “Era uma forma que ele encontrou para divulgar o seu negócio”, explicou o sogro, que promete acompanhar a investigação da polícia bem de perto. “Nem quero falar de possíveis punições aos responsáveis. Nesse momento, quero ter certeza de que fatos como esse não se repitam. Não queremos ver outras famílias chorando a morte de seus entes queridos”, completou Carlos Roberto.

 

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