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Refeno recebe velejador mais jovem do evento

O pequeno Felipe Hutzler, de um ano e um mês, vai estrear na Regata Recife-Fernando de Noronha com a família à bordo do Aventureiro

Do JC Online
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Publicado em 24/09/2013 às 15:23
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A 25ª edição da Regata Recife-Fernando de Noronha (Refeno) vai receber o velejador mais jovem da história do evento. Trata-se do pequeno Felipe Hutzler, que vai completar um ano e dois meses em alto mar no dia 6 de outubro, data da chegada das embarcações na ilha localizada a 540km do Recife. Lipe, como é carinhosamente chamado pelos parentes e amigos, vai receber os cuidados dos pais corujas, Karina e Hans Hutzler, a bordo do catamarã Aventureiro, que fará sua estreia na Refeno em 2013. A largada está marcada para o dia 5 de outubro, às 12h, no Marco Zero.

Esta, no entanto, não é a primeira vez que o casal encara o desafio de velejar com um bebê. Há cerca de nove anos, eles fizeram o mesmo trajeto com a irmã de Lipe, Marina Hutzler, que hoje tem 11 anos e já é dona de seu próprio optimist. “Nós já estamos na quarta geração de velejadores na família. É tão natural essa relação com o esporte que decidimos fazer nova regata com toda a família”, observou o patriarca, Hans, veterano da Refeno. 

São oito edições no currículo. Coincidentemente, o mesmo número da esposa Karina. “Nem sempre fizemos o percurso juntos. Em algumas edições, fomos com amigos. Mas esta será a nossa nona aventura para Fernando de Noronha”, completou.

Lipe, que só quer saber de se divertir na viagem, está completamente familiarizado com o Aventureiro. O barco também não deixa a desejar em nada no quesito comodidade. Possui cozinha, bom ambiente para descanso e lazer. “É como se estivéssemos na nossa casa. Ele é todo equipado e temos um fogão em que preparamos todas as refeições”, explicou Karina.

Além da diversão, a família está totalmente em dia com a segurança do veleiro – tudo de acordo com o que a Marinha exige. Mas já que o casal está acompanhado por duas crianças, outros cuidados se tornam ainda mais especiais. São eles: passar filtro solar por conta do sol, beber muita água para manter todos hidratados. “E prestar muita atenção para ninguém cair na água”, brincou Hans.

O Aventureiro também passou por um “teste de mar”. Na ocasião, mês passado, o barco precisou fazer um trajeto de no mínimo 150km, mas eles foram mais além. O destino final foi Salvador, capital da Bahia, a 400km do Recife. Esta não foi a primeira experiência do veleiro, que foi construído em São Luís, do Maranhão, e entregue no primeiro semestre. 

Se depender da eficiência do Aventureiro e da disposição de Lipe, essa viagem vai render boas histórias para lembrar e contar no futuro. Também se depender do “sangue de velejador”, a Refeno será a primeira de muitas regatas desse jovem aventureiro. 

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