A partir de amanhã (5), faltarão dois anos para os Jogos Olímpicos de 2016 e, para o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), general Fernando Azevedo e Silva, o “coração” da competição olímpica e paralímpica está encaminhado.
De acordo com Silva, muitos dos equipamentos esportivos que serão utilizados na competição já existem, e que o Complexo Olímpico da Barra e de Deodoro, em fase de construção, estão apresentando bons resultados.
O general lembrou que, quando a candidatura do Brasil para que o Rio sediasse a competição foi apresentada, os Jogos de Londres ainda não haviam ocorrido, que levou a reavaliações na proposta brasileira. “O dossiê da candidatura visava que o Brasil vencesse a disputa com relação aos Jogos Olímpicos, agora, ele é uma trilha e não um trilho. Isso foi feito em 2009, depois disso, aconteceu a Olimpíada de Londres. Novas exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI), quatro novas modalidades. Muita coisa foi adaptada no dossiê e agora estamos tratando da execução”, explicou.
A matriz de responsabilidade, divulgada em janeiro, foi atualizada em julho. No documento, estão incluídos 52 projetos que foram modificados nas duas versões e são divididos em níveis de maturidade que variam de um a seis. “Quando consigo enxergar uma previsão orçamentária quase real que é a licitação do projeto ele tem maturidade 3, aí eu informo na matriz o valor. Antes disso, a gente não pode com certeza colocar o valor. É muito importante a maturidade 3 ou maior que 3, porque indica a evolução do projeto com custo”, esclareceu.
Segundo o presidente da APO, na primeira versão da matriz de responsabilidade, 46% dos projetos tinham nível de maturidade 3, e, seis meses depois, o percentual subiu para 71%. “Isso significa que em seis meses evoluiu. Passou de uma maturidade pequena, licitou, iniciou a obra e está indo. Isso é uma constatação”.
Para o general, a realização bem-sucedida da Copa do Mundo aumentou a responsabilidade dos entes envolvidos na preparação dos Jogos Olímpicos.