O COI (Comitê Olímpico Internacional) aprovou em votação histórica realizada nesta segunda-feira (8) mudanças na forma como os Jogos Olímpicos são realizados. Agora, há permissão para que sedes olímpicas transfiram competições para outras cidades e até outros países.
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A votação aconteceu no congresso da entidade, em Mônaco, e um dos objetivos da entidade é baratear a organização por parte dos países interessados. A mudança rompe com a antiga tradição de manter os eventos dos Jogos em uma mesma localidade.
"Temos que equilibrar a realização de um evento compacto e o benefício do uso de instalações existentes", disse o vice-presidente do COI, John Coates. "Estas mudanças de fato contemplam cidades e países-sede diferentes, e isso é por motivos de sustentabilidade", acrescentou.
Atualmente, dependendo das características do país-sede, alguns eventos já acontecem em regiões distantes da cidade que abriga a competição --em Pequim-2008 e Londres-2012, por exemplo, as provas da vela aconteceram em locais distantes da Vila Olímpica.
Em relação ao programa olímpico, ele será aumentado de 26 para 28 disciplinas a partir dos Jogos de Tóquio-2020. O beisebol e o softbal, modalidades populares no Japão e que foram retirados do programa depois da Olimpíada de Pequim, são os principais candidatos para preencher esta lacuna.
O projeto visa evitar uma situação constrangedora como a que aconteceu com os Jogos de Inverno de 2022. A Olimpíada de Inverno em 2022 viu quatro de suas seis candidatas iniciais (Oslo, Lviv, Estocolmo e Cracóvia) desistirem de seus projetos no meio do caminho.