Tradicionais rivais no futebol, Brasil e Argentina se enfrentam a partir desta sexta (6), às 11h, pelo Grupo Mundial da Copa Davis. Se com os pés a Canarinho leva vantagem, com cinco títulos mundiais contra apenas dois dos hermanos, no tênis a lógica se inverte. Sem confrontos desde da década de 80, a Argentina vai tentar a sexta vitória contra o Brasil, que só tem dois triunfos contra os adversários. A competição vai até o próximo domingo (8), em Buenos Aires.
A principal aposta do Brasil é João Souza, o Feijão. O carioca vem embalado por dois grandes resultados em solo brasileiro, quando chegou nas semifinais do Brasil Open e nas quartas de final do Rio Open, em fevereiro. Com os resultados, ele tomou o posto de número 1 do país de Thomaz Bellucci (87º), assumindo a 75ª posição do ranking mundial e parceiro na Davis.
Jogando longe do Brasil e diante de uma fanática torcida argentina, Feijão afirmou que o “caminho das pedras” é ter serenidade nas dificuldades. “Temos que estar preparados para o pior. Preciso me manter tranquilo o jogo todo, muito focado e evitando o contato com a torcida”, afirmou.
Nos hermanos, a esperança é Leonardo Mayer, 29º do mundo. Em julho do ano passado, chegou a ser campeão do ATP de Hamburgo, derrotando na final o espanhol David Ferrer (7º). Hoje, porém, não vive tão boa fase. Semana passada, foi eliminado no ATP de Buenos Aires na segunda rodada. Além dele, os hermanos também terão, na chave de simples, Carlos Berlocq (67º).
Nas duplas, os afinados Marcelo Melo (3º) e Bruno Soares (12º) são muito favoritos para derrotar Diego Schwartzman (74º) e Federico Delbonis (241º). A parceria brasileira tem dez jogos representando o País na competição, com sete vitórias em sequência.
