AUTOMOBILISMO

Para chefão da F-1, Red Bull está certa em pedir igualdade

Chefe da Red Bull, e Helmut Marko, consultor do time austríaco, reclamaram bastante das regras em vigor na categoria desde o ano passado, que coincidem com o crescimento da Mercedes

Da Folhapress
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Publicado em 17/03/2015 às 9:29
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Chefe da Red Bull, e Helmut Marko, consultor do time austríaco, reclamaram bastante das regras em vigor na categoria desde o ano passado, que coincidem com o crescimento da Mercedes - FOTO: Foto: AFP
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A Red Bull ganhou um apoio importante após demonstrar insatisfação com o atual regulamento da F-1 e o domínio, pelo segundo ano seguido, da Mercedes.

Depois de uma dobradinha tranquila da equipe alemã no GP da Austrália, disputado no último domingo (15), com Lewis Hamilton em primeiro e Nico Rosberg na segunda colocação, Christian Horner, chefe da Red Bull, e Helmut Marko, consultor do time austríaco, reclamaram bastante das regras em vigor na categoria desde o ano passado, que coincidem com o crescimento da Mercedes.

Marko, aliás, disse que a Red Bull, que ganhou quatro Mundiais na sequência, estudava até deixar a F-1 caso não fosse feito algo para deixar o grid mais equilibrado.

"Eles estão absolutamente 100% certos. Há uma regra que eu acho que Max [Mosley, ex-presidente da FIA] colocou em vigor que dizia que quando uma equipe ou uma fornecedora de motores em particular fizesse algo 'mágico', como a Mercedes fez, a FIA podia equalizar as coisas", afirmou Ecclestone em entrevista à Reuters.

"Eles [Mercedes] fizeram um trabalho de primeira classe, que ninguém discute. Mas precisamos mudar um pouco as coisas e tentar deixar todos no mesmo nível", completou o detentor dos direitos comerciais da categoria.

No ano passado a Mercedes venceu 16 das 19 etapas da F-1 e viu seus pilotos cravarem a pole em 18 provas. Neste ano, apesar de apenas uma corrida ter sido disputada, tudo indica que o time manterá a hegemonia, depois de ver Hamilton e Rosberg fecharem a primeira fila em Melbourne na classificação e na corrida.

"O que nós deveríamos ter feito era congelar os motores Mercedes e deixar todos os outros se desenvolverem para poder alcançá-los. Devemos apoiar a FIA para que mudanças sejam feitas", afirmou Ecclestone.

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