Não é apenas do ponto de vista esportivo que os Jogos Pan-Americanos de Toronto, em julho, no Canadá, poderão ser considerados uma prévia dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Nesta, que será a 17ª edição do maior evento poliesportivo das Américas, também será apresentado o programa antidoping da próxima Olimpíada. Todas as diretrizes adotadas em Toronto para garantir uma disputa mais justa entre os 7.500 atletas aguardados serão regidas pelo novo Código Mundial Antidoping. O documento está em vigor desde janeiro deste ano, mas só fará sua estreia em um grande evento internacional no Pan.
Comparado ao último texto, de 2009, a versão atual do documento sofreu 2.269 alterações. As mudanças foram implementadas pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) para tornar mais rigoroso o tratamento a quem for pego fazendo o uso consciente de substâncias proibidas. A principal novidade diz respeito à pena aplicada aos infratores. Agora, ao invés de dois anos, o competidor será obrigado a ficar quatro anos suspenso do esporte, o que equivale a um ciclo olímpico completo.
Outra mudança que deixou os comitês de cada país em alerta está ligada às drogas ou seus respectivos princípios ativos investigados nas amostras de sangue e urina dos atletas. A partir do Pan de Toronto, cada modalidade passa a ter um perfil diferente de exame. Antes o modelo de análise era o mesmo para todo e qualquer esporte.
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