O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, confirmou na noite da última quinta-feira (21) que o Parque Aquático Julio Delamare foi excluído dos Jogos Olimpicos do Rio de Janeiro, em 2016. O local estava cotado para receber as provas preliminares de polo aquático e, portanto, precisaria ser reformado. O custo da obra estava orçado em até R$ 60 milhões. Além do alto valor, o atraso no começo da adequação das instalações também motivaram a saída do parque aquático do evento.
Segundo Nuzman, as partidas iniciais do polo aquático serão transferidas para o Maria Lenk ou Deodoro. O primeiro tem preferência porque haveria um número mais concentrado de eventos esportivos em um recinto só. A definição sobre qual local receberá a modalidade, entretanto, só sairá em duas semanas.
O Parque Aquático Julio Delamare e o Estádio Celso de Barros, de atletismo, seriam demolidos na readequação do Maracanã para receber a Copa do Mundo de 2014, mas manifestações de atletas fizeram o governador Sergio Cabral impedir a derrubada das estruturas. Por isso, a manutenção das instalações não consta no contrato de concessão da área. O governo do Estado e a Concessionária Maracanã consideram o custo da reforma muito elevado para a ocasião.
Na última quarta-feira (20), o secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola, já havia indicado uma possível saída do parque aquático das Olimpíadas. “Há uma grande possibilidade de o Julio de Lamare sair dos Jogos Olímpicos. O investimento seria muito alto”, comentou.
Com informações da Gazeta Press