Em meio ao caos que assolou a Fifa e suas confederações nesta quarta-feira, o presidente Joseph Blatter reconheceu o impacto que as investigações do FBI devem ter sobre a imagem da entidade. Às vésperas do pleito que pode reelegê-lo no cargo máximo, o suíço reiterou o respeito pelo trabalho executado pela Justiça dos EUA. Segundo ele, iniciado pela própria federação.
"Esse é um momento difícil para o futebol, para os torcedores e para a Fifa como organização. Nós entendemos o desapontamento que muitos expressaram, e eu sei que os eventos de hoje impactarão na forma como o público nos vê", reconheceu Blatter, continuando em seguida.
"Mesmo se tratando de eventos infelizes, devo deixar claro que nós recebemos bem as ações e investigações das autoridades dos Estados Unidos e da Suíça, e acreditamos que isso ajudará a reforçar medidas que a Fifa já tomou para punir os crimes relacionados ao futebol. Enquanto muitos pedem por mudanças, gostaria de reiterar as ações que já tomamos e continuaremos tomando", declarou.
"Na verdade, as ações tomadas hoje pela Procuradoria-Geral da Suíça foi iniciada quando nós enviamos um dossiê às autoridades locais no ano passado. A partir dos eventos de hoje, o Comitê de Ética independente já baniu os indivíduos nomeados pelas autoridades. Essas ações estão no mesmo nível das tomadas no último ano pela Fifa, que excluiu qualquer membro que tenha violado o nosso próprio Código de Ética. Vamos continuar trabalhando com as autoridades locais e vigorosamente dentro da própria Fifa para punir qualquer conduta inadequada, recuperar sua confiança e assegurar que o futebol está livre de delitos no mundo todo", concluiu Blatter.