Vôlei

Pernambucano é o melhor do mundo na categoria sub-19 do vôlei de praia escolar

Rafael Queiroz conquistou o título ao lado de parceiros paranaenses

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 23/06/2015 às 7:23
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Rafael Queiroz conquistou o título ao lado de parceiros paranaenses - FOTO: Reprodução/Facebook
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No momento em que deu os primeiros toques em uma bola, o pernambucano Rafael Queiroz, de 17 anos, passou a sonhar com o dia em que estaria entre os maiores jogadores de vôlei do Brasil. O que o jovem não podia imaginar é que parte da realização desse desejo viria tão cedo. Desde o último fim de semana, Rafael já pode se considerar um dos melhores do mundo na categoria sub-19. Ao lado dos parceiros paranaenses Felipe e Patrick, ele conquistou o título de campeão mundial escolar de vôlei de praia da classe, em evento realizado em Sergipe.

Para subir ao lugar mais alto do pódio, Rafael jogou alternadamente com Felipe e Patrick, já que o regulamento da competição previa três atletas por país, cabendo aos técnicos montarem as duplas que lhe fossem mais convenientes. Na equipe brasileira, o pernambucano foi o único jogador que permaneceu fixo em todas as partidas. 

Na estreia, o Brasil venceu a China B, já que o adversário esteve representado por duas equipes, por 2 sets a 0. O placar voltou a se repetir nas demais partidas. Sem perder um só set, a equipe brasileira superou ainda parcerias de Israel e do Taiti nos duelos da Chave.

Na semifinal, a vítima da vez foi a dupla da Índia e foi aí que um nervosismo ainda maior tomou conta de Rafael. “Além da China, o Brasil também foi para o Mundial com outra dupla, formada por jogadores sergipanos. Pelo regulamento da competição, apenas uma parceria de cada país poderia avançar à final, no caso a que tivesse mais pontos. Ganhamos o direito de ir à decisão por um ponto. Tínhamos 48 e os sergipanos 47”, relembrou Rafael.

O título veio com um novo 2 sets a 0 do Brasil contra a China B e representou a primeira grande conquista do pernambucano na busca pelo sonho de chegar à categoria adulto em nível profissional. “Esse título mundial muda um monte de coisas, inclusive o reconhecimento, que passa a ser maior. Serve também para os que tem um sonho perceberem que vale a pena, sim, lutar por um objetivo. Mas também não fico pensando muito. Foi mais um título. Agora quero continuar trabalhando para obter novas e grandes conquistas”, determinou.

Há um ano e cinco meses, Rafael integra o Centro de Treinamento da Associação Maringaense de Vôlei de Praia (AMVP). A transferência aconteceu depois que ele recebeu um convite de um dos treinadores paranaenses para treinar no local. “Aqui tenho toda a estrutura para me desenvolver no esporte. Com acompanhamento nutricional, já ganhei cinco quilos de massa muscular. Venho evoluindo física e tecnicamente. estou muito feliz por estar no Paraná. Inclusive esse título só veio porque me transferi para cá.”, comentou.

No ano passado, foi a equipe paranaense que conquistou a vaga da seletiva para o Mundial Escolar de Vôlei de Praia. Rafael jogou ao lado do também pernambucano Rodolfo Martins, mas ficou em terceiro. Depois que se transferiu para Maringá, o pernambucano logo conquistou lugar de destaque e foi chamado pelo treinador  Michel Lima para compor o trio brasileiro que se tornou campeão do mundo.

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