Parte das instalações que receberão os Jogos Olímpicos de 2016 está em fase avançada de construção e já podem ser avistadas, sobretudo na Zona Oeste, nas regiões da Barra da Tijuca e Deodoro. A um ano do início do evento, e diferentemente do que ocorreu na Copa do Mundo de 2014, os organizadores estão confiantes de que os estádios e demais equipamentos serão entregues no prazo planejado.
A situação, porém, não é tão simples, pois há esportes que ainda não têm local de competição. Em dificuldades financeiras, o governo do Estado do Rio não pôde arcar com os R$ 60 milhões necessários à reforma do parque aquático Julio Delamare, na região do Maracanã, que receberia as provas preliminares do polo aquático. Até o momento, o comitê organizador não definiu onde as partidas serão realizadas. É provável que ocorra a transferência para o Parque Olímpico da Barra, o que demandaria a construção de uma piscina estimada em R$ 30 milhões.
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O Comitê Rio-2016 terá de custear a adequação de uma quadra de aquecimento já existente e a construção de outra, provisória, no ginásio do Maracanãzinho, que receberá as disputas do vôlei. O governo fluminense também descartou reformar o Maracanã, palco das cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos.
Outro ponto que tem gerado polêmica é a reforma do Engenhão, na Zona Norte. Construído para o Pan-2007, o estádio tem problemas estruturais na cobertura. Desde 2014, passa por obras que deveriam ter terminado no fim de julho. Um novo prazo ainda não foi dado pela prefeitura.
Já se sabe que a Baía de Guanabara não terá o nível de tratamento de esgoto de 80%, conforme prometido na candidatura olímpica. O próprio governador Luiz Fernando Pezão já admitiu que a meta não será alcançada. No mês passado, as águas em que ocorrerão as provas de vela passaram a receber embarcações para a retirada de resíduos sólidos flutuantes. A capacidade de tratamento de esgoto é de apenas 49%.
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