Handebol

Os desafios da pernambucana Samira Rocha

Lesionada, jogadora corre contra o tempo para disputar Mundial e lutar por vaga olímpica

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 06/10/2015 às 8:56
CBHb/Divulgação
FOTO: CBHb/Divulgação
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Apesar de ser uma das jogadoras mais experientes da seleção brasileira de handebol, a pernambucana Samira Rocha terá um grande desafio para se firmar no grupo que vai jogar o Mundial da Dinamarca, em dezembro, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. A presença da atleta entre as 16 que defenderão o título mundial está diretamente condicionada à sua recuperação de uma lesão na tíbia. Já para disputar a segunda Olimpíada consecutiva ela terá de escapar dos dois cortes que serão feitos pelo técnico dinamarquês Morten Soubak. Apenas 14 atletas irão compor o time olímpico no próximo ano.

Na seleção brasileira principal desde 2009 e, por isso mesmo, integrante da equipe que conquistou o inédito título mundial para o Brasil em 2013, na Sérvia, Samira está confiante em participar das duas competições. “Faz alguns anos que conquistei meu espaço na seleção principal, mas, nessa penúltima fase, antes do Mundial, não posso dizer que meu lugar está garantido por causa da lesão. Meu clube (o OGC Nice-FRA) e o técnico Morten conversaram e decidiram que seria melhor eu continuar na França me recuperando. Estou fazendo tudo o que posso para me recuperar bem para a próxima fase da seleção brasileira antes do Mundial. A equipe está com algumas renovações, mas tenho confiança no meu trabalho para poder fazer parte do grupo do Mundial e das Olimpíadas de 2016”, contou.

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Se conseguir se restabelecer a tempo de jogar o Mundial, Samira tem grande chance de estar também entre as 14 que tentarão conquistar o primeiro título olímpico do handebol brasileiro nos Jogos de 2016. Durante a penúltima fase de treinamentos da seleção, que acontece até o próximo dia 12, na Espanha, o técnico Morten Soubak já declarou que vai priorizar as jogadoras polivalentes, justamente por ter de levar apenas 14 atletas para o Rio de Janeiro.

“Me considero, sim, uma jogadora curinga. Afinal, comecei a jogar na meia-esquerda, no Clube Português do Recife. Na seleção brasileira de base júnior, joguei como pivô. O Morten Soubak me conhece muito bem, então ele sabe que pode contar comigo se tiver alguma dificuldade em algumas posições”, comentou a atleta que agora costuma atuar como ponta-esquerda pelo OGC Nice-FRA e pela seleção.

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