Depois de travar uma verdadeira “guerra” contra a Coreia do Sul e conseguir o empate nos últimos instantes da partida de estreia no Mundial Feminino de Handebol, no último sábado, o Brasil está pronto para o segundo desafio na competição. A partir das 12h (horário do Recife), as atuais campeãs encaram a República Democrática do Congo, outro adversário incomum, e com estilo bem diferente das brasileiras. A 22ª edição da competição, realizada a cada dois anos, acontece na Dinamarca.
O Mundial teve um começo surpreendente para as atuais campeãs, que tiveram muito trabalho para somar o primeiro ponto. As asiáticas não deram trégua e, com um jogo corrido, impediram as ações do Brasil. Por esse motivo, a comemoração das jogadoras do País com o empate foi a mesma que a de uma vitória. Apesar da dificuldade na partida de estreia, as atletas seguem confiantes para a sequência desta primeira fase.
O resultado deu ao Brasil a terceira posição do grupo C. Na liderança, está a França, seguida pela Argentina – as duas venceram na primeira rodada. A Coreia do Sul está em quarto, a República Democrática do Congo na quinta e, por último, a Alemanha.
Para subir na classificação, é imprescindível para o Brasil vencer a equipe africana. Para isso, a equipe nacional definiu uma estratégia, posta em prática no treino realizado no início da tarde de ontem. “Treinamos pensando no nosso próximo adversário. Antes do jogo contra a Coreia, foi um treinamento diferente porque elas defendem diferente, e o Congo já é outra coisa. A Coreia tem uma defesa 3x3 e o Congo 5x1. Então, para cada partida, temos que nos adaptar”, revelou a central Ana Paula, artilheira do Brasil na estreia, com sete gols.
Mesmo após o difícil duelo com a Coreia do Sul, o técnico do Brasil, o dinamarquês Morten Soubak, garantiu que a equipe seguirá na meta traçada anteriormente. “Nada mudou. Vamos seguir dando um passo de cada vez. Amanhã (hoje) é o Congo e nós só temos uma coisa na cabeça que é ganhar o próximo jogo e seguir em busca da classificação para as oitavas de final. É um adversário que está crescendo, com várias atletas que jogam fora do país”, comentou.
Depois das africanas, o Brasil pega ainda na primeira fase a Alemanha e França. As partidas acontecem amanhã, quinta e sexta, nessa ordem.