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Favorita ao título, Teliana joga mal e é eliminada na estreia do Rio Open

Melhor brasileira ranqueada na WTA, pernambucana perdeu para Petra Martic, 163ª do ranking mundial

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 16/02/2016 às 15:49
Divulgação/Rio Open
Melhor brasileira ranqueada na WTA, pernambucana perdeu para Petra Martic, 163ª do ranking mundial - FOTO: Divulgação/Rio Open
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Jogando mal, Teliana Pereira foi eliminada na estreia do Rio Open, nesta terça-feira (16), no Jockey Clube Brasileiro, no Rio de Janeiro. Com um início de temporada terrível, a cabeça de chave número 1 do feminino e a 44ª do ranking mundial foi derrotada pelo croata Petra Martic (163ª do mundo), parciais de 6/3 e 7/5, em 1h44 de jogo. 

Em 2016, a pernambucana vive um momento terrível na temporada, com quatro derrotas seguidas e nenhum set conquistado. Até agora, foram reveses nas estreias de Brisbane, Hobart e Australian Open, ambos em solo australiano, e agora no Rio Open.

No primeiro set, Teliana pressionou a croata nos primeiros games, desperdiçando duas chances para quebrar o saque da adversária. No oitavo game, com erros não-forçados, a pernambucana perdeu o seu serviço e viu Martic fechar a parcial inicial: 6/3.

Tentando uma reação, a número 1 do Brasil começou bem o segundo set, salvando três break points, quebrando a croata e abrindo 4/1. Logo em seguida, porém, Teliana mostrou o resumo do seu início de temporada: instabilidade. Perdeu o seu saque e viu a adversária empatar a parcial (4/4). No 11º game, chegou a salvar mais duas quebras, mas sucumbiu, viu Martic confirmar o serviço e levar o jogo: 7/5.

Logo após a partida, a pernambucana exaltou a atuação da adversária. "Petra me surpreendeu pela solidez do seu jogo, e por se mexer melhor do que eu imaginava no fundo de quadra. Ainda preciso pegar ritmo de jogo, mas ela jogou bem e mereceu ganhar a partida", afirmou.

Principal favorita para levar o torneio, Teliana negou que a pressão atrapalhou a sua atuação. "Ser cabeça de chave não muda nada. Todas as grandes jogadores estão atuando no mesmo nível", explicou a pernambucana, que chegou a chorar na entrevista. "Estou bem triste porque gosto muito do torneio e não queria sair tão cedo. A derrota faz parte: a gente ganha e perde durante todo o ano. Não foi um dia bom para mim."

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