Foi divulgado nesta quarta-feira (13) que a Agência Mundial de Antidoping trabalha com a possibilidade de que os banimentos dados a atletas que falharam nos testes de meldonium sejam revistos. A entidade quer estudar melhor por quanto tempo a substância fica no organismo para poder aplicar sanções com mais exatidão.
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Como o meldonium é uma substância que passou a ser considerada proibida para os atletas apenas a partir de 2016, há de chance de que esportistas tenham a usado antes de serem informados da proibição, o que ocorreu no final de 2015, e ainda acusarem vestígios no sangue nos primeiros testes do ano.
Segundo a Agência, é tolerável que, até o dia 1º de março de 2016, menos de um micrograma de meldonium fosse encontrada nos resultados dos exames antidoping. O órgão ainda fala que a substância precisa ser analisada, já que dependendo do caso, o atleta poderia ter o desconhecimento de que estava irregular.
“Se a organização antidoping considerar que o atleta não tinha conhecimento ou não suspeitava que a substância seguiria em seu corpo após o dia 1 de janeiro de 2016, pode ser aplicada a tese de ação de negligência ou de inocência a ele. No caso do meldonium, há pouca informação científica clara atualmente”, comunica a empresa.
Até o momento, o caso de maior repercussão sobre testes antidoping que reprovaram por conta do meldonium se deu com a tenista Maria Sharapova, que teve a irregularidade descoberta enquanto jogava no Aberto da Austrália, em janeiro deste ano.