Embora tenha conseguido o índice dos 100m livre para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Cesar Cielo está fora da prova de revezamento 4x100m. Nesta segunda-feira, logo após cravar o tempo de 48seg97, o nadador revelou à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) sua desistência de fazer a final do Troféu Maria Lenk. Ainda pela manhã, na etapa eliminatória, ele havia conseguido apenas o 5º melhor tempo entre os brasileiros – só os dois primeiros podem representar o País nas Olimpíadas e os quatro melhores fazem o revezamento. O índice estabelecido pela CBDA é de 48seg99.
Cielo repetiu seu melhor resultado de 2015, conquistado também no Maria Lenk. Sobre a prova, ele pontuou que essa não era sua prioridade. “Eu não treinei para essa prova”, ponderou Cielo, que só volta a competir na quarta-feira, nos 50m livre. Essa sim é sua principal preocupação referente à vaga olímpica.
“Vou tentar conquistar a vaga na quarta-feira nos 50m e aí, se precisar de mim na hora da Olimpíada, eu vou estar preparado para nadar também no revezamento”, falou, sobre a possibilidade de integrar a equipe de revezamento. Isso porque, de acordo com as regras olímpicas, a comissão técnica pode optar por abrir espaço no revezamento para os nadadores que se classificarem nos 50m livre.
Marcelo Chierighini e Nicolas Nilo Oliveira, por outro lado, confirmaram suas vagas nos 100m livre nos Jogos. Os dois foram os mais rápidos tanto das eliminatórias quanto das finais. As outras duas vagas no revezamento ainda serão oficializadas pela comissão técnica, o que vai acontecer assim que acabar o Maria Lenk. A tendência é que sejam convocados João de Lucca (48s59 nas eliminatórias) e Matheus Santana (48s71 no Open).
PERNAMBUCANA
Nos 200m borboleta, Joanna Maranhão assegurou o direito de nadar a prova no Rio-2016 mesmo sem ter feito o chamado índice A da Federação Internacional de Natação (Fina), também exigido pela confederação brasileira (CBDA). Ela será convocada para competir nos 200m medley, prova no qual atingiu o índice, e pode ser inscrita nos 200m borboleta porque tem o índice B, mais fraco, e porque o Brasil não terá outra representante na disputa.
Nesta segunda-feira, ela venceu o Maria Lenk com o tempo de 2min11s75, baixando em 0s01 a marca feita pela manhã. Ficou relativamente distante do índice A, que é 2min09s33. A segunda melhor brasileira, Maria Pessanha, completou a prova em 2min17s11.
A outra pernambucana na disputa, Etiene Medeiros, entra em ação na manhã desta terça, nas eliminatórias dos 100m livre.