RIO 2016

Delegação brasileira nos Jogos Olímpicos Rio-2016 pode obter até 450 vagas

A 100 dias da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) conta com 428 vagas confirmadas

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Publicado em 27/04/2016 às 7:14
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A 100 dias da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) conta com 428 vagas confirmadas - FOTO: Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
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A 100 dias da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) conta com 428 vagas confirmadas. A delegação brasileira vai tomando forma e, pouco a pouco, os números ganham rostos. Nesta reta final, estima-se que o País chegue a até 450 postos. Atletismo, boxe, ciclismo mountain bike, golfe, lutas e tênis são as modalidades que podem incrementar a lista final.

A relação oficial do atletismo será definida apenas em julho, quando termina o prazo para a obtenção de índices olímpicos. Cada país pode inscrever até três atletas por prova, sendo que os esportistas classificados até agora podem ser superados pelos rivais que registrarem melhores marcas.

O COB trabalha no momento com 46 vagas para o atletismo. Uma boa oportunidade de aumentar o número de classificados será no Campeonato Ibero-Americano, disputado de 14 a 16 de maio, no estádio Engenhão. A disputa também será usada como evento-teste para os Jogos Olímpicos. A derradeira chance vem no Troféu Brasil, de 30 de junho a 3 de julho, em São Bernardo do Campo (SP).

O tênis só confirmará a quantidade e os nomes dos atletas após a definição do ranking internacional em 6 de junho. O Brasil terá ao menos duas vagas garantidas na chave de simples, uma no masculino e outra no feminino. A dupla formada por Bruno Soares e Marcelo Melo aguarda apenas a ratificação. Já a formação da dupla mista ainda é uma incógnita.

Em diversas modalidades, as vagas estão delimitadas e aguardam preenchimento. O ciclismo BMX encaixa-se neste perfil. Renato Rezende é o favorito para representar o País, no entanto uma fratura na clavícula sofrida em fevereiro ameaçou a sua chance. Depois de um tratamento intenso, o brasileiro está recuperado e busca bons resultados na etapa holandesa da Copa do Mundo e no Campeonato Mundial, na Colômbia. "Pode ter certeza que vou fazer a minha parte para chegar da melhor forma", garantiu.

Nos esportes coletivos, o mistério toma conta das equipes. Na seleção masculina de vôlei, o técnico Bernardinho convocou um grupo de trabalho com 18 nomes e, para os Jogos do Rio, reduzirá a lista a 12 atletas.

William Arjona, melhor levantador das últimas cinco edições da Superliga, busca consolidar um lugar no time para disputar a sua primeira Olimpíada da carreira. O jogador do Cruzeiro tem a concorrência de Bruninho e Rapha. "A disputa é extremamente sadia, são excelentes levantadores com características diferentes. Cabe ao Bernardo escolher pelo levantador que possui as características que ele vá necessitar para os Jogos", afirmou

Mas William reconhece que vive dias de ansiedade. "A incerteza pode ajudar em alguns momentos, mas pode atrapalhar em outros. Ainda tem um grande caminho a ser percorrido".

Entre as modalidades que já têm o futuro definido, a natação guardou a maior surpresa. O campeão olímpico Cesar Cielo ficou fora dos Jogos do Rio depois de ser desbancado por Bruno Fratus e Ítalo Manzine nos 50 metros livre no Troféu Maria Lenk, a segunda e última seletiva olímpica.

Ainda que a ausência de Cielo possa afetar a meta do COB de colocar o Brasil no Top 10, considerando o número total de medalhas, Adriana Behar, gerente-geral de planejamento esportivo, fala em transparência. "O esporte é, de forma muito clara, meritocrático".

 

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