Ainda na Suíça, onde chegou depois de ter deixado a Grécia, palco da primeira Olimpíada da Era Moderna, em 1986, a tocha Olímpica tem chegada prevista ao Brasil nesta terça-feira (3). Os 10 primeiros nomes que vão participar do revezamento foram divulgados nesta segunda-feira (2). Desportistas brasileiros praticantes de esportes olímpicos ou não estão na lista, assim como pessoas de outras áreas.
O símbolo da Olimpíada sai do Palácio do Planalto às 10h, passa pela Esplanada dos Ministérios e segue até a Catedral de Brasília no primeiro trecho do revezamento.
A atleta responsável por fazer a abertura desse percurso inicial vai ser a meio de rede da seleção brasileira de vôlei Fabiana Claudino, bicampeã olímpica (Pequim-2008 e Londres-2012). Ao todo, vão ser 2km. Paula Pequeno, também bicampeã olímpica de vôlei nas mesmas Olimpíadas que Fabiana, Adriana Araújo (bronze no boxe de Londres-2012) e Ângelo Assumpção (ginasta brasileiro) também participam desse percurso.
A chama olímpica vai passar pelas cinco regiões brasileiras, envolvendo todo o País no espírito dos Jogos Olímpicos Rio, que têm abertura marcada para o dia 5 de agosto.
Confira quem são os 10 primeiros atletas a conduzir a tocha olímpica no Brasil na ordem:
Fabiana Claudino
Bicampeã Olímpica (2008 e 2012) e capitã da seleção brasileira de voleibol, Fabiana Claudino é considerada uma das melhores centrais do mundo, e deve ser uma das apostas do técnico José Roberto Guimarães para buscar o tricampeonato Olímpico nos Jogos Rio 2016.
Gabriel Hardy
Aos 16 anos, Gabriel Hardy acumula prêmios e conquistas, como o Campeonato Brasileiro juvenil e o terceiro lugar no Sul-Americano de caratê. Aluno da rede pública estadual de Sobradinho, o atleta é agente jovem Transforma, programa educacional que leva os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 às escolas.
Uma das promessas brasileiras na ginástica artística, Ângelo Assumpção é acrobata, especialista em salto e solo, e integra a seleção brasileira. O atleta de 19 anos venceu o preconceito sofrido em um episódio de bullying na internet e hoje mostra por que valeu a pena acreditar no sonho do esporte.
Hanan Khaled Daqqah
A menina de 12 anos morava com a família em Idlib, no nordeste da Síria, um dos palcos da guerra civil no país. Após viver em um campo de refugiados na Jordânia, chegou ao Brasil e, desde então, reside em São Paulo com seus parentes. A mãe de Hanan está grávida e ela vive a expectativa do nascimento de seu primeiro irmão brasileiro.
Adriana Araújo
É a única mulher brasileira medalhista Olímpica no boxe, com o bronze conquistado há quatro anos, na categoria até 60 kg, em Londres. A medalha da pugilista baiana de 34 anos marcou o centésimo pódio do Brasil nos Jogos Olímpicos.
Um dos grandes ídolos do esporte brasileiro na atualidade, Gabriel Medina iniciou ainda na adolescência sua trajetória vitoriosa no surfe, até tornar-se, em 2014, o primeiro brasileiro a conquistar o título da Liga Mundial de Surfe (WSL).
Melhor jogadora dos Jogos Olímpicos Pequim 2008, a bicampeã Olímpica Paula Pequeno defende atualmente a equipe Brasília Vôlei. A ponteira de 34 anos vai conduzir a tocha com a mesma garra e a vibração que marcaram sua trajetória vitoriosa na seleção brasileira e em equipes da Rússia e Turquia.