A tocha olímpica aportou em solo pernambucano nesta quinta-feira (26), no 24º dia do revezamento que teve Brasília como ponto de partida no País. O primeiro município do Estado a receber um dos principais símbolos dos Jogos foi Petrolina, no Sertão. A travessia por 17 bairros da cidade começou pontualmente às 15h e teve o maratonista Justino Pedro como primeiro condutor. Depois de passar pelas mãos de 110 pessoas e percorrer 21km, a cerimônia foi encerrada na Orla, à noite, com o acendimento da pira.
Com grande expectativa de ver a tocha passar, a população começou a se aglomerar nas ruas de Petrolina três horas antes de a chama chegar à cidade. Em cima de muros, dos telhados das casas e até montadas em bois, as pessoas improvisaram para encontrar o melhor ângulo de acompanhar a cerimônia. “É um fato histórico. Sei que eu não vejo mais essa chama. Espero que os meus filhos a vejam novamente”, disse o vaqueiro Manuel Urcisino, de 48 anos.
Um dos condutores mais emocionados foi o ex-jogador da seleção brasileira de handebol Ivan Raimundo. “Meu Deus, é bom demais. Me sinto na abertura de uma Olimpíada de novo por correr com a tocha”, declarou o ex-atleta, que participou dos Jogos de Barcelona-1992 e Atlanta-1996.
Depois de Petrolina, a tocha retorna à Bahia, passa por Sergipe, Alagoas e só volta a Pernambuco na segunda-feira (30), aportando em Garanhuns. No Recife, a chegada acontece no dia seguinte.
