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CBDA depende de patrocínio para divulgar seleção do Mundial

A diretoria da CBDA se reunirá na próxima quinta-feira para analisar quais nadadores vão representar o Brasil no Mundial de Budapeste. Etiene Medeiros e Joanna Maranhão estão na lista

Gabriela Máxima
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Publicado em 08/05/2017 às 12:03
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A diretoria da CBDA se reunirá na próxima quinta-feira para analisar quais nadadores vão representar o Brasil no Mundial de Budapeste. Etiene Medeiros e Joanna Maranhão estão na lista - FOTO: Divulgação
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Após cinco dias de competição, o Troféu Maria Lenk confirmou a pré-time de nadadores que representará o Brasil no Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, no próximo mês de agosto. A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) revelou que só levará os oito atletas donos dos melhores índices técnicos do torneio. O número, no entanto, pode sofrer alterações se a entidade receber ajuda financeira de investidores e do próprio Comitê Olímpico do Brasil (COB). Informações dos bastidores dão conta que 16 nadadores podem carimbar seus passaportes.

A reunião final dos membros da CBDA será realizada na próxima quinta-feira. Na ocasião, eles vão analisar cada caso e divulgar quais competidores viajarão para Budapeste. De acordo com os resultados do Maria Lenk, a lista conta apenas com representantes masculinos. São eles: Felipe Lima (100m peito), Gabriel Santos (100m livre), João Luiz Gomes (100m peito), Thiago Simon (200m peito), Leo de Deus (200m borboleta), Marcelo Chierighini (100m livre), Henrique Martins (100m borboleta), Guilherme Guido (100m costas) e Brandonn Almeida (400m medley).

PERNAMBUCANAS COM CHANCES

A lista na realidade tem nove nomes porque os dois últimos estão empatados e não há critério de desempate. Existem ainda nomes fortes que não estão entre os selecionáveis pela CBDA, mas que chegaram bem perto e podem integrar a lista para o Mundial. Entre eles estão as pernambucanas Etiene Medeiros e Joanna Maranhão, que foram as melhores mulheres no Maria Lenk. Etiene conquistou seu terceiro título nos 50m livre, sendo a única competidora com tempo na casa dos 24seg. Joanna foi considerada pela CBDA a melhor mulher no Maria Lenk. Ela reafirmou sua hegemonia em suas especialidades com destaque para os 400m medley, 200m borboleta e 400m livre.

Além delas, Cesar Cielo e Bruno Fratus são outros exemplos que não estão no Top 8 dos índices técnicos do País, mas podem ser convocados. Eles integram o Top 6 do ranking mundial dos 100m livre, o que pode garantir os dois no Mundial da Hungria. Atualmente, a equipe de revezamento 4x100m livre do Brasil está na segunda colocação do ranking internacional com chances reais de medalha no Mundial.

“Não estou voltando para resultado. Estou voltando pela natação, por um legado. No momento tão difícil que a natação vem passando, com dirigente na cadeia, com chance de perder patrocínio, para mim, fez sentido voltar. A piscina mostrou que a gente está bem. Os resultados estão bons. Os nadadores não se abateram com o que aconteceu fora”, observou Cielo, referindo-se às crises política e financeira encaradas pela CBDA. A entidade definirá seus representantes a partir da próxima quinta-feira.

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