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Brasil tem ano soberano no Mundial de Surfe

Das sete etapas realizadas até então, seis foram vencidas por representantes do País

JC Online
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Publicado em 21/08/2018 às 11:55
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Das sete etapas realizadas até então, seis foram vencidas por representantes do País - FOTO: WSL/Divulgação
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O título de Gabriel Medina no Tahiti Pro, em Teahupo'o, no último domingo, ratificou o ano soberano do Brasil no Circuito Mundial de Surfe. Das sete etapas realizadas até então, o País só não venceu uma. Como consequência direta, o domínio do ranking mundial é verde e amarelo. No topo, o posto é de Filipe Toledo, que tem 41.985 pontos. Logo atrás aparece Medina, com 35.685. Outro surfista brasileiro bem colocado na lista é Ítalo Ferreira, em quarto, com 30.160, depois de Julian Wilson. O australiano é o terceiro, somando 32.380.

Apesar da temporada avassaladora do Brasil, 2018 começou com vitória de Julian Wilson em Gold Coast na Austrália. Ainda em território australiano, o potiguar Ítalo Ferreira foi quem tocou o sino de Bells Beach este ano, na etapa que veio logo depois. O segundo triunfo brasileiro aconteceu no evento nacional do Mundial, com Filipinho vencendo o Rio Pro pela segunda vez na carreira. Em Bali, novo título para Ítalo.

Mesmo estreante na elite do surfe, Willian Cardoso mostrou que tem tudo para faturar o título de novato do ano nesta temporada. No Uluwatu Pro, também em Bali, foi ele quem ergueu o troféu. Por fim, vieram os títulos de Filipe Toledo em J-Bay, na África do Sul, e o de Gabriel Medina no Taiti.

A conquista do último domingo, inclusive, foi a segunda do campeão mundial de 2014 no Taiti. Ele também venceu em Teahupo'o no ano em que se tornou o primeiro surfista do País a conquistar o Circuito Mundial profissional. Em 2015 e 2017 ainda bateu na trave ao ser vice-campeão da etapa. No ano passado, inclusive, ele perdeu a final nos últimos minutos para Julian Wilson. “Em 2017 foi horrível para mim. Mas é da competição. E é por isso que a gente ama competir”, disse Medina, em entrevista à Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês).

DE VIRADA

E foi justamente de virada que ele superou Owen Wright no último domingo. Nos instantes finais da bateria, Medina achou uma onda para tirar 7.33 e passar à frente do oponente com 13.50 a 12.07. “Eu só estava lá rezando: ‘Deus, por favor, só me manda mais uma onda, só mais uma. Não sei, acho que foi Deus que a enviou”, revelou após a vitória.

Erguer o troféu no Taiti ainda reascendeu a esperança de Gabriel Medina em chegar ao bicampeonato Mundial este ano. Após 2014, ele ficou os dois anos seguintes em terceiro lugar e foi vice-campeão no ano passado. “Agora posso começar a pensar em título. Tudo é possível”, concluiu.

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