Tênis

Pouca idade e talentos de sobra no tênis pernambucano

Com apenas dez anos, Henrique Queiroz e Edy Silva são destaques do esporte no estado

Fernando Castro
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Fernando Castro
Publicado em 12/10/2018 às 10:03
Fernando Castro/Jornal do Commercio
Com apenas dez anos, Henrique Queiroz e Edy Silva são destaques do esporte no estado - FOTO: Fernando Castro/Jornal do Commercio
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A pouca idade não revela o tamanho do talento que dois jovens pernambucanos têm mostrado no tênis. Com apenas dez anos, Henrique Queiroz e Edy Silva são destaques do esporte no estado e já possuem experiência em competições nacionais. Nesta semana, eles viajaram até Florianópolis para disputar a 10ª Edição da Semana Guga Kuerten, que reúne os melhores atletas do Brasil na categoria.

Apesar de novos, os jovens têm uma rotina de treinamentos intensa, são cerca de 13 horas semanais de preparação no Squash Tennis Center, em Boa Viagem, com direito a uma equipe de profissionais na supervisão. Dois treinadores, um preparador físico e uma psicóloga fazem parte do suporte que Henrique e Edy recebem dentro e fora da quadra. Principal treinador dos meninos desde abril deste ano, Davi Barros ressaltou a importância da preparação com o trabalho integrado de outros profissionais.

‘’Para a idade deles, essa carga horária está adequada, isso porque eles realmente desejam ser profissionais, eles gostam, então não é uma obrigação. Em média duas horas por dia, para quem gosta, sem sobrecarga, sem forçar, não é problema, porque eles estão em uma fase de se desenvolver. Existe toda uma filosofia de treino e disciplina para que eles aproveitem 100% dos treinos e do potencial que eles têm, mas eu nunca esqueço que eles só têm dez anos’’, avaliou o treinador Davi Barros.

Edy começou a jogar tênis quando ainda tinha cinco anos, por influência do seu pai, hoje ele espera se sair bem na Copa Guga Kuerten e sonha em ser um jogador profissional. ‘’Meu sonho é ser jogador profissional de tênis, chegar na frente e ser pelo menos o top ten. Eu espero fazer um bom campeonato e ter um bom desempenho, ganhando ou perdendo. É um grande torneio, vou ter a oportunidade de conhecer o Guga, gosto muito dele’’, comentou Edy.

Sobrinho do treinador Davi, Henrique também começou a jogar muito novo e tem o esporte presente na família. Além do tênis, ele também pratica futebol e se diz preparado para a competição. ‘’Estou um pouco ansioso e nervoso, nunca fui para esse campeonato, mas espero que eu faça um bom jogo, eu acho que vou me sair bem, meu desempenho tem tudo para ser bom. Eu ainda não sei se vou ser jogador profissional, eu também treino futebol e gosto dos dois esportes’’, afirmou Henrique.

Copa Guga Kuerten

Sobre a competição, o treinador dos atletas comentou que o mais importante não é o resultado, mas sim o desempenho que os jovens atletas vão conseguir exercer durante a disputa. Com o sonho de se tornarem jogadores profissionais, a Copa Guga Kuerten é mais um degrau nas promissoras carreiras.

‘’Essa competição complementa o desenvolvimento deles, a gente não pode focar em resultados, o foco tem que ser na evolução, é hora deles colocarem em prática o que vem fazendo nos treinamentos, porque esse é apenas um torneio de muitos outros que eles vão participar, o resultado é consequência. Hoje eles têm potencial para fazer um bom jogo com qualquer tenista do Brasil da idade deles, isso não significa que vão ganhar, nosso objetivo é que eles sejam competitivos’’ completou Davi.

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