Era pra ser apenas mais um domingo de lazer para o alemão Michael Schumacher, piloto heptacampeão mundial de Fórmula 1, que curtia com a família a pista de esqui de Méribel, na França. No entanto, há cinco anos (completados ontem), o prazer pela velocidade terminou em tragédia, quando em uma descida o piloto chocou-se de cabeça com uma rocha e passou a enfrentar o maior desafio da sua vida.
O impacto, a uma velocidade de mais de 20 km/h, rachou o capacete utilizado por Schumacher e provocou trauma cranioencefálico e, consequentemente, estado de coma, que perdurou durante cinco meses.
Desde então, uma verdadeira cortina protetora se criou em torno do estado de saúde do piloto e todos que pudessem servir como fonte oficial de informações do caso. A esposa, Corinna Betsch, casada com Schumacher desde 1995, e a empresária do piloto, Sabine Kehm, monitoram as redes digitais oficiais e alimentam com informações rasas e, sobretudo, fotos nostálgicas das inúmeras conquistas.
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A escassez de notícias inspirou preocupação nos fãs do piloto e de automobilismo espalhados pelo mundo inteiro, mas também instigou o surgimento de diversas teorias e inverdades acerca do estado de recuperação de Schumacher.
Jornais europeus chegaram até mesmo a ser multados por publicarem informações inverídicas. Entre recuperações milagrosas e estados críticos de risco à vida, não faltaram especulações. As mais recentes apontam avanços no tratamento, sugerindo até que o piloto voltou a respirar sem a ajuda de aparelhos.
No próximo dia 3 de janeiro, que marca o aniversário de 50 anos de Schumacher, o Museu da Ferrari fará a inauguração de uma exposição voltada à carreira do piloto que mais deu títulos à escuderia italiana, com cinco troféus mundiais consecutivos, de 2000 a 2004.
Outra boa notícia na família diz respeito ao filho Mick Schumacher, de 19 anos, atual campeão da Fórmula 3 europeia, que vai disputar a Fórmula 2 em 2019, principal categoria de acesso à Fórmula 1, e é especulado para um futuro na própria Ferrari.