Turfe

Título do 51º Bento Magalhães volta a ser de Pernambuco

O jóquei Alan Maciel, com o cavalo Natural Champion, conquistaram o título desta edição do páreo

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 26/10/2019 às 19:09
Foto: Bianca Sousa/JC Imagem
O jóquei Alan Maciel, com o cavalo Natural Champion, conquistaram o título desta edição do páreo - FOTO: Foto: Bianca Sousa/JC Imagem
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O clima era bastante familiar ontem no Jockey Club de Pernambuco, na expectativa do 51º Grande Prêmio Bento Magalhães, a competição mais tradicional do turfe no Nordeste. Gente de todas as idades e de diferentes classes sociais, aguardavam ansiosas o grande momento da tarde, que contou com sete páreos anteriores. De acordo com a organização da prova, apesar de ser a primeira vez que o prêmio é disputado em um sábado, o público foi satisfatório, assim como a presença de competidores do Ceará.

Na prova mais esperada do dia, do ‘Bentão’, a vitória voltou a ser pernambucana. O jóquei Alan Maciel, com o cavalo Natural Champion, foram os vencedores. Em 2018, o cearense J.Júlio foi o campeão.

Minutos antes da corrida começar, a sirene tocou. Rapidamente, o público começava a se acomodar nas arquibancadas e buscava um mínimo de espaço para acompanhar a largada e o principal, a reta final da prova. Os cavalos Lorenzo e Dinner Game dispararam no começo da prova, mas da metade em diante, perderam força e a disputa ficou entre os pernambucanos No Ar e Natural Champion. De maneira acirrada, eles se emparelharam até curva final. Depois, o cavalo guiado por Alan Maciel conseguiu abrir vantagem e terminou como primeiro colocado. Bicampeonato do jóquei, morador da Vila Hípica, aos arredores do Jockey Clube.

Comemoração de um lado e reclamação do outro por uma possível "trancada" que o No Ar teria sofrido. Após alguns minutos, a comissão julgadora não acatou a reclamação e declarou vitória para o Natural Champion. Muita festa entre Alan Maciel, amigos e familiares, que invadiram a pista para abraçá-lo.

“É uma emoção inexplicável. É o sonho da maioria dos jóqueis nordestinos, de ganhar essa prova. E quando virei a reta na frente que meu cavalo seguiu bem, foi para o abraço. A sensação não tem explicação”, comentou o bicampeão da prova que, inclusive, não estava entre os principais favoritos. Antes, Alan já havia vencido o Bento Magalhães na edição de 2015, com o cavalo Azarão.

Nas demais provas, vitórias de pernambucanos. Apenas no sexto páreo, o Grande Prêmio Romeu Medeiros, aconteceu vitória cearense, com o Príncipe D’Anafer.

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