Três das seis jogadoras titulares da seleção brasiliera feminina de vôlei recorreram às redes sociais para desabafar sobre a inesperada eliminação do País dos Jogos Olímpicos do Rio. O Brasil perdeu para a China por 3 sets a 2 na noite da última terça-feira (16) e foi obrigado a dar adeus ao sonho de conquistar o tricampeonato no evento poliesportivo.
Enquanto as ponteiras Jaqueline, Fê Garay e Natália se abstiveram de atualizar seus perfis no intagram, a oposta Sheilla, a central Fabiana e a levantadora Dani Lins dedicaram longas linhas para falar da derrota.
Além de externar a tristeza pela eliminação, a oposta Sheilla e a central Fabiana Claudino aproveitaram para anunciar suas aposentadorias da seleção.
“Hoje é um dia muito triste pra mim, não só pela eliminação, mas porque meu último jogo pela seleção não foi como eu queria, não era pra ser hoje. Gente, se vocês soubessem o quanto amo vôlei, o quanto vivi vôlei desde que conheci esse esporte, entenderiam o que estou sentindo em anunciar minha aposentadoria da seleção. Mas, infelizmente, para mim deu. Vou sofrer de ficar longe disso aqui, das meninas, da comissão, do desafio que é defender o País. Do friozinho na barriga que senti a cada jogo”, escreveu.
"Obrigada a todos por tudo! Fica aqui minha despedida da seleção, foram 13 anos de uma trajetória linda e que me orgulha demais. Foi gratificante em meu último jogo pelo meu País, escutar o Maracanãzinho lotado gritar meu nome, e essa sensação e esse brilho que nós todas tivemos até aqui, ninguém pode desmerecer ou apagar! Um beijo do meu tamanho e obrigada mais uma vez a todos! Fiquem com Deus", publicou Fabiana.
Já a pernambucana Dani Lins não falou em aposentadoria da equipe verde e amarela. A levantadora agradeceu aos torcedores, sem, no entanto, poupar os que criticaram o Brasil pela eliminação precoce. "Quero agradecer a todos brasileiros que gritaram, estiveram juntos sempre com a gente, dando força em todos os momentos, fáceis e dificeis, vocês são demais, não existe melhor torcida que a nossa. A todos os críticos também, porque é muito fácil falar, criticar, xingar, mas vir e fazer é mais difícil ainda. Mas, enfim, nós nos fortalecemos mais e mais, só isso", escreveu.
