Rio 2016

Brasil encerra Olimpíada na 13ª posição e com recordes quebrados

Rio de Janeiro viu a melhor campanha do País em Jogos Olímpicos, dos ouros à posição no ranking

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 21/08/2016 às 19:48
FRANCK FIFE / AFP
Rio de Janeiro viu a melhor campanha do País em Jogos Olímpicos, dos ouros à posição no ranking - FOTO: FRANCK FIFE / AFP
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O Rio de Janeiro das surpresas, das zebras e da melhor campanha brasileira na história dos Jogos Olímpicos. O Time Brasil começou devagar, mas conseguiu surpreender nos últimos dias e terminou na 13ª posição do quadro de medalhas, com sete ouros, seis pratas e seis bronzes – 19 no total. A meta do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) era ficar no Top 10 e obter entre 23 e 24 medalhas.

Comparando com as outras campanhas olímpicas, o Brasil bateu recordes no Rio. Foram 19 medalhas, duas a mais que em Londres-2012, a então recordista em pódios. Com sete ouros, também foi superada a trajetória mais vitoriosa, de Atenas-2004, que conseguiu cinco medalhas douradas. 

A 13ª posição também é a melhor do Brasil na história, vencendo a campanha da Antuérpia-1920 (15º lugar). Por fim, essa foi a Olimpíada com mais diversidade de conquistas. Foram 12 modalidades diferentes “medalhando” para o País: judô, atletismo, boxe, vela, voleibol, futebol, vôlei de praia, tiro, ginástica artística, canoagem, taek-won-do e maratona aquática.

No geral, a campanha brasileira foi marcada pela superação. Rafaela Silva (judô), Thiago Braz (salto com vara), Robson Conceição (boxe) e a seleção masculina de vôlei surpreenderam e subiram ao lugar mais alto do pódio. Entre as pratas, impossível esquecer das medalhas inéditas na canoagem (Isaquias Queiroz e Erlon de Souza) e no tiro esportivo (Felipe Wu), além do choro de Diego Hypólito, que pegou o segundo lugar do solo na ginástica artística após quedas traumáticas em Pequim-2008 e Londres-2012. Fechando o pódio, bronzes com gosto de ouro no taek-won-do (Maicon Siqueira) e na maratona aquática (Poliana Okimoto).

Mas é inegável também citar as oportunidades perdidas: Sarah Menezes (judô) e a seleção feminina de vôlei não conseguiram defender o título olímpico. Fabiana Murer, cotada no salto com vara, se machucou e não passou sequer da fase classificatória. Larissa e Talita, favoritas na praia, não conseguiram medalha, assim como o handebol feminino. A pior campanha, porém, veio da bola laranja. As seleções masculina e feminina de basquete foram eliminadas na fase de grupos.

 

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