No Arruda desde o dia 2 de fevereiro, o atacante Nathan é o único dos 17 contratados que ainda não teve a oportunidade de estrear. Com três jogadores da posição, hoje, sem condição de entrar em campo, seja no Departamento Médico ou na transição física, abriu-se então uma boa oportunidade para ele, enfim, realizar o seu debute. Mas aí vem a grande questão: será que o técnico Ricardinho vai escalar Nathan?
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Nas nove rodadas já realizadas, em oito o treinador usou dois atacantes de ofício. Além de Betinho, artilheiro do time na temporada com três gols em oito jogos, já entraram em campo Waldison (oito partidas), Anderson Aquino (cinco), Bruno Mineiro (duas) e até o jovem Gllawcyo, com uma única aparição.
O curioso é que quando apresentado, Nathan chegara com um discurso bem confiante. “Já tive várias passagens nas seleções da base, e agora quero chegar na principal. Por isso vim para, além de ganhar experiência, mostrar o meu trabalho. Coisa que não consegui na Ponte Preta”, afirmou. Em 2014, na Ponte Preta, ele esteve em campo duas vezes. Em 2013, no Internacional, onde foi revelado, também só conseguiu atuar entre os profissionais em duas ocasiões. Em ambos os clubes não balançou as redes.
Como norma do clube tricolor, quem não estreou, não pode dar entrevista. A dúvida também se persistirá até a próxima sexta-feira, data marcada para a entrevista do técnico Ricardinho, quando ele poderá explicar o motivo de Nathan ser preterido rodada após rodada.
Já Bruno Mineiro só deverá ficar apto para atuar numa provável final. Por sua vez, Waldison, com um edema ósseo no pé direito, tem previsão de retorno para a segunda partida da semifinal. O caso menos grave é de Anderson Aquino, liberado do DM ontem, após se recuperar de uma lesão na coxa. “Ele está realizando um trabalho de fisioterapia com o físico e ao longo da semana veremos a sua evolução. Agora não dá para dizer nada, mas continua a expectativa para o jogo de domingo”, disse o preparador físico George Castilhos.
Caso volte a preterir Nathan e não apostar em Gllawcyo, é capaz de o Santa Cruz atuar pela segunda vez no esquema 4-5-1, com Betinho na frente, assim como aconteceu na vitória por 2x1 contra o Central, na terceira rodada.
Para o camisa 9, o fato de atuar com ou sem companheiro no ataque não diferencia na sua forma de atuar, apesar de a cobrança ser maior. “Claro que pesa mais. Infelizmente os meninos não estão podendo jogar, porque quanto mais gente, mais qualificado fica o elenco. Mas não posso lamentar”, disse.