Série B

Pelo acesso à Série A, Santa Cruz enfrenta Mogi Mirim

Tricolores precisam de uma simples vitória para se garantir na primeira divisão do próximo ano.

Haim Ferreira
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Haim Ferreira
Publicado em 21/11/2015 às 7:00
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Tricolores precisam de uma simples vitória para se garantir na primeira divisão do próximo ano. - FOTO: Foto: JC Imagem
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Nove anos, 11 meses e 25 dias separam hoje daquele 26 de novembro de 2005, que marcou o acesso do Santa Cruz à Série A do Campeonato Brasileiro ao vencer a Portuguesa por 2x1, no Arruda lotado. Neste domingo, 3.647 dias depois, o clube está a pouco mais de 90 minutos de realizar o mesmo caminho de volta à elite nacional.

Às 16h30, o tricolor enfrenta o Mogi Mirim, no Novelli Júnior, em Itu, no interior paulista, precisando da vitória para concluir uma saga de três quedas, três acessos e o principal: o fortalecimento da relação da torcida com o clube.

O momento para o “jogo da década” do tricolor não poderia ser mais favorável. Vindo de um empate e quatro vitórias consecutivas, a equipe coral terá como adversário um time já rebaixado, lanterna, em crise e jogando sem torcida. Essas questões, no entanto, não contagiam o elenco. Pelo contrário. 

Para fugir do clima de “já ganhou” que toma conta da torcida, a comissão técnica antecipou a viagem para São Paulo de sexta para quarta-feira. “Nós nos colocamos nessa posição privilegiada. É assim que temos que nos sentir. Não precisamos nos pressionar pela necessidade do resultado. Se chegamos a esta altura do campeonato precisando apenas das nossas forças para subir, é porque fizemos por merecer”, afirmou o técnico Marcelo Martelotte.

O Santa é o 4º lugar, com 61 pontos, quatro a mais que Bragantino, Náutico e Sampaio Corrêa.

Para a partida, treinador não terá dois titulares, os atacantes Lelê e Grafite. Ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Os substitutos serão o talismã Renatinho – presente nos dois últimos acessos, assim como o goleiro Tiago Cardoso – e o goleador Bruno Moraes.

Com isso, o Santa entra em campo com Tiago Cardoso, Vítor, Alemão, Danny Moraes e Allan Vieira, Wellington César, Renatinho, João Paulo, Daniel Costa e Luisinho, Bruno Moraes. “Temos poucas coisas para modificar em termos técnicos e táticos. O time já tem uma postura, um padrão de jogo e uma forma de se comportar. Os jogadores já sabem o que tem que ser feito”, completou Martelotte.

O Mogi não vence há 12 partidas (11 derrotas e um empate). Rebaixado desde a 33ª rodada, o clube está em crise dentro e fora de campo, com duas trocas de presidente ao longo do ano e um desmanche do elenco – a base hoje será formada por novatos nesta Segundona.

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