Precisando vencer, o Santa Cruz até tem conseguido balançar as redes adversárias no Campeonato Brasileiro. Nos últimos dois jogos, cinco gols. Mesmo assim, o time não saiu com a vitória em nenhuma das oportunidades. Isso porque a defesa também não colaborou no período: foram sete tentos sofridos e apenas um empate em casa, contra a Chapecoense, além da derrota no Clássico das Multidões, contra o Sport, na Ilha.
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Com a terceira pior defesa da competição, com 38 gols sofridos - atrás apenas do Sport e da Chapecoense, ambos com 39 - os tricolores tentam achar um equilíbrio para reagir no Brasileirão.“Nesse campeonato, você não pode se desligar em momento nenhum. A Série A é mortal: se cochilar, acabam te matando. Precisamos minimizar os erros. Cada jogo agora é decisivo. Teremos 14 finais pela frente. Enquanto tiver 1% de chance, a gente tem que lutar e brigar até o fim”, explicou o volante Uillian Correia.
Com os cinco gols nas últimas duas rodadas, o Santa Cruz quer retomar o começo avassalador do sistema ofensivo do começo da Série A. No período, foram 10 gols em três jogos. Isso corresponde a mais de 37% dos tentos na equipe do campeonato. Hoje, o Tricolor do Arruda é o quinto pior ataque da competição, com 27 gols.
“O básico é fazer e não sofrer gols. Temos que entrar muito concentrados nas partidas. Temos demonstrado que podemos fazer bons jogos, mas precisamos da vitórias. Não tem partida fácil no Brasileiro. O Atlético-PR é uma equipe competitiva”, afirmou o técnico Doriva, que alertou para que não se repetiam as falhas do jogo contra o Sport.
“Os detalhes custam caro. Poderíamos ter vencido o jogo. Tivemos vantagem no placar durante boa parte da partida, mas faltou administrar a vantagem que a gente tinha”, disse.
