Polêmica

Albertino dos Anjos questiona legalidade da eleição do Santa

Pleito determinou Constantino Júnior, da chapa Construindo com a força da União, como presidente coral para o próximo triênio

Luana Ponsoni
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Luana Ponsoni
Publicado em 06/12/2017 às 11:43
Felipe Ribeiro/JC Imagem
Pleito determinou Constantino Júnior, da chapa Construindo com a força da União, como presidente coral para o próximo triênio - FOTO: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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Candidato da oposição pela chapa Muda Santa Cruz, o consultor de marketing Albertino dos Anjos fez duras críticas à condução do processo eleitoral no Santa Cruz. Na noite da última terça-feira (5), Constantino Júnior, da Construindo com a Força da União, foi eleito o presidente coral para o próximo triênio, com 812 votos. Esse número vem sendo amplamente questionado por Albertino, que já está montando uma peça processual, junto a seus advogados, para tentar impugnar a chapa da situação. De acordo com ele, a esmagadora maioria dos votos recebidos pela Construindo com a Força da União veio de pessoas que nunca foram sócias do Santa Cruz.

 "Essas pessoas receberam a carteirinha (de sócio) em casa e foram direcionadas a buscar a cédula amarela (de Constantino Júnior) para votar. Houve até caso de polícia, menores (com esse direcionamento) querendo votar. Essas pessoas não eram sócias. Pessoas que ganham um salário mínimo, como poderiam pagar uma mensalidade de sócio? Quem faz um negócio desse pode ser considerado alguém sério? Temos provas. Vamos judicializar o caso. Uma eleição dessa nunca pode ser legal. Já não basta tudo de mal que essas pessoas (da situação) fizeram ao Santa Cruz? Ainda precisaram fraudar a eleição?", questionou.

PROVAS

 De acordo com Albertino, durante a última terça (5), ele e pessoas ligadas a sua chapa conseguiram reunir áudios e vídeos de supostos sócios do Tricolor declarando que nem sabiam o que estavam fazendo no Arruda. "Estavam direcionados. Acredito que a situação recebeu de 600 a 700 votos assim. Se não fosse isso, Constantino Júnior não tinha recebido nem 150. Foram pessoas que devem ter se vendido por R$ 30, 40, 50...não sabemos. Mas temos certeza porque elas nem sabiam o que estavam fazendo ali (no Arruda)", afirmou.

 

Segundo Albertino há quatro casos de irregularidades que ele pode provar. "Foram pessoas que nós abordamos, mas não sabemos da extensão do problema. Quando quatro mulheres foram identificadas como eleitoras irregulares fugiram, a segurança contratada pelo clube, ao invés de segurá-las, como pediu o desembargador (Eurico Simões), protegeu e ajudou elas a sairem. Temos provas. Ainda tentei colocar o problema para Alírio (Moraes, que agora vai comandar o Conselho Deliberativo), mas ele disse que eram apenas quatro  (casos)", relatou.

Albertino dos Anjos não precisou quando vai entrar na Justiça, mas garantiu que será nos  próximos dias.

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