Após se recuperar de conjuntivite, o meia Geovani se reencontrou no Santa Cruz ao atuar na posição que o deixa mais confortável, que é pelos lados no ataque. A função foi dada pelo técnico Paulo César Gusmão no jogo contra o Globo-RN, na última segunda-feira. Mais avançado, o jogador foi bem, tornando-se boa aposta para dar maior volume ofensivo à equipe coral.
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Apesar do desejo, o meia se mostrar disposto a atuar como o treinador desejar. “Como falei desde o começo, quero ajudar seja por dentro ou pelos lados. Prefiro jogar aberto, mas fico à disposição do treinador. O que ele escolher, vou fazer da melhor maneira possível”, afirmou o jogador.
Contra o Globo-RN, Geovani atuou ao lado do outro meia, Arthur Rezende. Por conta disso, ele acredita que o Santa Cruz ganhou volume ofensivo. A falta de criatividade foi apontada pelo treinador como principal calo do momento. “Contribuiu a utilização dos dois meias. Começamos a ganhar as bolas no setor, que não estávamos ganhando. Sou um jogador mais agudo, gosto de ir para cima e sofro bastante falta, mas acho que podemos melhorar”, declarou Geovani.
O atleta conseguiu se estabelecer entre os titulares a partir da goleada em cima do Confiança, no dia 28 de março, pela Copa do Nordeste. Tempo suficiente para o meia enxergar que a equipe precisa municiar mais o centroavante Robert. “Temos que melhorar as finalizações. Como também usar mais o nosso camisa nove. É um jogador de qualidade, que pode nos ajudar. Mas precisa que a bola chegue para marcar”, declarou.
UNIÃO NO ATAQUE
O meia enxerga ainda que é preciso a união do time coral para ajudar os “homens gol” a balançarem mais as redes. “Temos bons centroavantes: Pitbull, Robert, Hericlis, que também faz essa função. Está faltando a bola entrar. Quando entrar uma vez, tudo dará certo. É preciso um esforço coletivo para isso acontecer”, comentou.
Questionado sobre a realização do desejo de jogar ao lado do amigo Carlinhos Paraíba, responsável pela oportunidade que ganhou no Arruda, Geovani não escondeu a felicidade.
“Ali eu conheço no olhar. Quando pega na bola, já sei se vai tocar para mim ou não. Não importa se perto ou mais afastado. O que importa é jogar no mesmo time dele”, contou. “É um sonho, não esperava. Está sendo uma experiência muito boa para mim defender as cores do Santa Cruz”, completou.