Alvo das críticas da torcida do Santa Cruz, o presidente Constantino Júnior explicou que o acordo com o Náutico referente a cota R$ 1,4 milhão de passagem para terceira fase da Copa do Brasil só foi positivo para o Tricolor do Arruda. Em entrevista ao Jornal do Commercio, ele explicou que por se tratar de jogo único o clube coral corria o risco de não passar pelo rival alvirrubro. Mesmo acreditando que tomou a decisão certa, o mandatário frisou que entende a revolta oriunda da arquibancada.
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"Não posso pensar como torcedor. E sim, gestor. Se eu fosse só torcedor, também estaria chateado. Ainda mais porque ganhamos. Mas estamos pensando em preservar o clube, diminuir as dívidas e evitar novos bloqueios. Foi uma possibilidade boa para o clube. Estamos em dia com premiação, funcionários, elenco. Estamos caminhando para tirar todas as certidões negativas de débitos. As coisas estão funcionando aqui dentro", afirmou Tininho, como é mais conhecido o presidente tricolor.
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O presidente coral ressaltou que a escolha por não divulgar o acordo antecipadamente foi uma solicitação da Justiça. E não uma decisão do Santa Cruz ou Náutico, "Pediram para não divulgar e respeitamos", destacou.
PRÓXIMO FASE
O adversário da Cobra Coral na próxima fase da Copa do Brasil será o vencedor do duelo entre Moto Club e ABC. Segundo Tininho, não existe a possibilidade desse acordo se repetir devido devido a incompatibilidade jurídica. "Vamos buscar 1 milhão e 900 mil no jogo seguinte. Agora, contra o próximo adversário, não tem como fazer isso e não vamos. Esse foi um acordo feito na 12ª Vara da Justiça do Trabalho daqui onde o Náutico também tem processos lá, para evitar mais bloqueios. Não em mesa de bar", finalizou.