Aos 24 anos de idade, o volante Charles tem apenas dois clubes profissionais no currículo. Na noite desta sexta-feira (5), ele chega pela primeira vez à marca de 50 jogos por um time, vestindo a camisa do Santa Cruz. Isso tudo dentro do Arruda, que promete estar lotado, no jogo contra o Ferroviário, pela Série C do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista ao Blog do Torcedor, o jogador não escondeu a felicidade por finalmente alcançar o número de partidas. "Não (aconteceu antes), a primeira vez que atinjo a marca é aqui no Santa Cruz. Me sinto muito feliz de fazer esse numero de jogos em um clube de expressão tão grande como aqui", disse.
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Charles estreou pelo Tricolor no dia 22 de abril do ano passado, na vitória por 3x1 sobre o Atlético-AC, também pela Série C dentro do Arruda. O primeiro gol com a camisa coral veio menos de um mês depois, no triunfo sobre o Globo-RN, fora de casa. Entre os jogos memoráveis, está o último daquela temporada.
Mas, as memórias de partidas positivas são de 2019. "Tem alguns jogos também de sentido positivo, do ABC, Fluminense, fizemos grandes jogos dentro de casa", lembrou. Diante do ABC, o volante marcou um dos gols que decretou a virada coral no agregado e fez o time avançar na Copa do Brasil. O jogo contra os cariocas foi pela mesma competição, com o Santa Cruz igualando o placar da ida e levando o jogo para os pênaltis de maneira emocionante, mas caindo nos pênaltis.
Estar em campo em tantos jogos do ano passado para cá deu a Charles credenciais no time. Sob o comando do técnico Milton Mendes, ele é um dos capitães no rodízio promovido pelo treinador. O volante até acha que a longevidade contribui, mas o perfil do atleta pesa mais. "Ele não iria escolher só pela longevidade no clube, mas seriedade, comprometimento, que ele preza muito. Eu procuro deixar bem claro, me esforço, trabalho, me doo em cada treino", emendou.
E agora, antes do seu jogo de número 50, Charles projeta o futuro no clube. Primeiro, claro, as metas coletivas, como acesso e título. O nome na história do Santa Cruz será consequência disso. "As conquistas coletivas geram reconhecimento individual. Automaticamente conquistando com o clube, o nome ficará marcado", concluiu.
