A votação sobre a reforma do estatuto do Santa Cruz ficou para janeiro. Uma nova data foi estipulada, na segunda quinzena do próximo mês, a pedido dos conselheiros, para que os textos sejam melhores estudados antes de serem apreciados. Fica um pouco de frustração para os que participaram na formulação do novo documento. Mesmo assim, o engajamento do torcedor em busca de mudanças estruturais no clube traz esperança aos apoiadores.
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"Teve barulho da torcida, e aquele é o barulho da democracia. A democracia incomoda, é necessária e é bem-vinda. Infelizmente esses torcedores não puderam entrar, também não há espaço suficiente no auditório, mas foi bonita a presença da torcida. É muito interessante que ela esteja engajada com melhorias do Santa Cruz em temas tão importantes como o estatuto, porque é assim que o Santa Cruz vai renascer. Uma torcida inconformada é uma torcida que forma clubes vencedores. Eu gosto de ver essa presença, e a gente quer fazer essa reforma do estatuto para que o torcedor esteja cada vez mais envolvido na vida política do Santa Cruz”, avaliou o presidente da Comissão de Reforma do Estatuto do Tricolor, Mário Godoy.
Quem também se posicionou sobre o fato foi o presidente do Conselho Deliberativo, Alírio Morais. Ele conduziu a reunião no auditório do Santa e buscou apaziguar os ânimos. Além disso, em entrevista ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, garantiu que a reforma vai acontecer, ‘custe o que custar’.
“Aprovamos já alguns pontos, onde havia quase que uma unanimidade de pensamento. Questões relativas à base, percentual de receitas do conselho destinadas à base, além de outras questões importantes. Porém, quando a gente for entrar em pontos mais controversos, onde havia uma divisão muito grande do conselho. E considerando também o adiantado da hora, foi solicitado por grande parte dos conselheiros para que fosse marcada uma data mais a frente, para eles poderem estudar o projeto melhor. Eu sei que a torcida está muito inflamada, querendo mudanças, mas eu queria garantir que a reforma vai acontecer, custe o que custar. A gente está empenhado nisso. Vai ser uma reforma que praticamente será um marco zero no Santa Cruz. Tenho certeza que será um estatuto moderno e compatível com a legislação brasileira”, afirmou.