O Sport entra em campo com a corda no pescoço, nesta quarta-feira (12), às 11h, na Arena Condá, no interior catarinense. É que se não vencerem a Chapecoense, os rubro-negros podem terminar a 30ª rodada do Brasileirão na zona do rebaixamento a depender de outro resultado: o Inter superar fora de casa o Botafogo. Com 34 pontos, os leoninos estão apenas um à frente dos colorados, que abrem o Z-4. Já a Chape, com 38, corre o risco de entrar na luta contra a queda à Série B em caso de um tropeço nesta manhã.
Apesar de ser figura carimbada na parte de baixo da tabela, o Sport não frequenta a zona do rebaixamento há exatos 80 dias. A 15ª rodada foi a última vez em que os rubro-negros terminaram no Z-4. Para não repetir a “façanha” vão precisar superar uma de suas principais deficiências no campeonato: vencer longe do Recife. Isso só aconteceu uma vez até agora. Foi sobre o Cruzeiro por 2x1, no Mineirão, em 24 de julho.
Vindos de quatro derrotas consecutivas fora de casa (diante de Botafogo, Atlético-MG, Corinthians e Fluminense), os rubro-negros sabem da importância de voltarem a pontuar fora de casa para escapar do rebaixamento. Usando da sua prerrogativa de ídolo, o goleiro Magrão chegou a tratar o assunto como obrigação. “Não adianta torcer para os times lá de baixo perderem se não fizermos a nossa parte. Sabemos que temos que voltar de lá (Chapecó) com um ponto positivo. Não podemos de maneira nenhuma voltar sem pontos nas mãos”, disse.
O camisa 1 foi além e cobrou “espírito de decisão” do elenco. “O nosso alerta está ligado. Por isso, estamos encarando esse jogo com a Chape e os demais como decisões. Temos que somar pontos de todas as maneiras de agora em diante”, disse Magrão. Opinião que foi compartilhada pelo zagueiro Matheus Ferraz. “É decisão. É momento de nós conquistarmos uma vitória fora de casa e nos afastarmos da zona do rebaixamento”, endossou.
TIME
Sobre o time, o técnico Oswaldo de Oliveira tem apenas uma dúvida. Iniciar ou não a partida com o lateral-esquerdo Rodney Wallace. Para se juntar ao elenco rubro-negro em Chapecó, ele encarou uma maratona de quase 26 horas de viagem desde Krasnodar (RUS) até o interior catarinense. Se não estiver 100% recuperado fisicamente, a posição será ocupada por Renê. Assim, o Leão teria a mesma formação que empatou por 1x1 com o São Paulo, quarta passada, na Ilha.
Recuperado de dores musculares na região glútea, Gabriel Xavier está confirmado no lado esquerdo do ataque. Mais uma chance para tentar limpar a sua imagem com a torcida, que vem fazendo merecidas críticas ao camisa 10. O resto do setor terá Everton Felipe, Diego Souza e Rogério.
Na Chape, que vem pressionada por três derrotas consecutivas, o técnico Caio Júnior abriu mão do sistema com três zagueiros para entrada de mais um homem de frente: Alan Ruschel. A outra novidade ofensiva do time catarinense é Ananias (ex-Sport), que ocupa a vaga do lesionado Thiaguinho no ataque.
