Sempre que convocado, o torcedor rubro-negro atendeu o elenco, lotou a Ilha do Retiro e empurrou o time neste Brasileirão. O problema é que, quanto mais cheias estavam as arquibancadas, maior foi a decepção. Nos dois melhores públicos do Leão na Série A, a equipe amargou derrotas para Palmeiras (3x1) e Cruzeiro (1x0). O desafio agora é não deixar que o roteiro se repita contra o já rebaixado Figueirense, domingo, às 16h, pela 38ª e última rodada do campeonato. Partida que selará o futuro do clube – permanência na elite ou queda à Série B – e que deve estabelecer o novo recorde de público no ano.
O Sport entra em campo precisando vencer os catarinenses para não depender do resultado do Internacional (encara o Fluminense, no Maracanã) para se manter na Primeira Divisão. Pela urgência do momento, com o time sem direito ao erro, o volante Rithely pede o apoio do torcedor durante os 90 minutos. O camisa 21 acredita que a entrega dos jogadores durante a partida será fundamental para estabelecer uma energia positiva entre as arquibancadas e o time nas quatro linhas.
“O torcedor vai ser reflexo do que vamos fazer dentro de campo. Às vezes, estamos naquele jogo 0x0, apertado, mas o torcedor vê que está tendo briga, tendo luta dentro de campo. E ele vai nos apoiar até o final. Teve jogos que saímos derrotados, e o torcedor aplaudiu pela luta. Quando ele ver essa luta dentro de campo, vai nos empurrar. Contamos com o apoio deles para que mais uma vez a gente lote a Ilha, possa fazer um bom jogo e sair com a vitória”, afirmou Rithely.
Se contra Palmeiras (26.719 torcedores) e Cruzeiro (25.477) os rubro-negros amargaram derrotas, nos três melhores públicos seguintes o Sport fez o seu papel na Ilha. Venceu Ponte Preta, Vitória e Atlético-PR. Em seu estádio, a média de torcedores por jogo no Brasileirão é de 14.464 – os rubro-negros ainda mandar dois jogos na Arena de Pernambuco, contra Flamengo e Internacinal, na ordem.
EXPECTATIVA
Sobre a partida, apesar de o Figueirense ter liberado algumas de suas principais peças da vinda ao Recife, Rithely não acredita em facilidades para o lado do Leão. “Não tem essa de jogo fácil, mesmo que venham os meninos da base. Temos que entrar totalmente focados. Não tem diferença neste momento. O adersário que fosse tínhamos que jogar com todas as nossas forças para conquistar a vitória. Essa permanência com certeza vai influenciar no ano que vem, para o clube e para os atletas individualmente”, disse o volante.