SÉRIE B

Começa a jornada rumo à elite nacional

Segunda Divisão tem início nesta sexta, já com Sport em campo

Klisman Gama
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Klisman Gama
Publicado em 26/04/2019 às 6:50
Brenda Alcântara/JC Imagem
Segunda Divisão tem início nesta sexta, já com Sport em campo - FOTO: Brenda Alcântara/JC Imagem
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Com menos de uma semana do fim dos principais campeonatos estaduais, a bola já começa a rolar pela Série B do Campeonato Brasileiro. A competição tem início nesta sexta (26/4) com quatro jogos, inclusive com o Sport em campo. Rebaixado no ano passado, o Leão é o único representante de Pernambuco no certame, uma vez que Náutico e Santa Cruz estão na Terceira Divisão – o alvirrubro estreia no domingo e o tricolor na segunda-feira.

Assim como no ano passado, nenhum time grande do eixo RJ/SP/MG/RS estará na disputa da Série B (o famoso G-12 do futebol brasileiro), o que nivela mais a briga pelas quatro vagas de acesso à elite nacional em 2020. Se a competição não tem um dos gigantes do Sul/Sudeste, por outro lado, conta com clubes tradicionais, com grandes títulos e torcidas apaixonadas. Todos na busca pelo acesso à Primeira Divisão.

Três deles já foram campeões da Série A Nacional, casos de Guarani (1978), Coritiba (1985) e Sport (1987). O Vitória foi vice em 1993. O quarteto, pela história, torcida e tradição, aparece no grupo de destaque, assim como América-MG, Ponte Preta e Figueirense. No entanto, entre esses times citados, apenas o rubro-negro pernambucano conseguiu ser campeão estadual em 2019.

Aliás, somente outros dois times presentes na Segunda Divisão também levantaram o troféu em suas disputas domésticas. Foram eles o Atlético-GO, outro forte candidato ao acesso, e o Cuiabá, que veio da Série C. Além desses clubes, outras equipes possuem várias participações na Série B e costumam incomodar, vez ou outra brigando pelo acesso, como Vila Nova-GO, CRB, Criciúma e Paraná.

Dentre os times de maior camisa, nem todos vivem um bom momento neste ano. Coritiba e Vitória tiveram participações ruins em seus estaduais e foram eliminados precocemente da Copa do Brasil, ainda na primeira fase. Situação semelhante vive o Guarani, que teve campanha modesta no Campeonato Paulista e se despediu do torneio nacional no primeiro jogo. Vexame também protagonizado pelo seu maior rival, a Ponte Preta, mesmo após o imbróglio jurídico com a Aparecidense-GO. Por outro lado, no Estadual, a Macaca teve um bom desempenho, porém, acabou não se classificando para o mata-mata.

Já o Figueirense, treinado por Hemerson Maria e que contratou o atacante Rafael Marques (ex-Sport), sequer chegou às finais do Catarinense e foi eliminado na segunda fase da Copa do Brasil. Agora, aposta suas fichas na Série B. O América-MG é um time mais regular. Chegou às semifinais do Estadual e manteve o técnico Givanildo Oliveira desde o ano passado. Time cascudo, que vive uma gangorra entre a A e a B desde 2015.

Uma novidade na Série B desde ano é o Bragantino. O time de Bragança Paulista, que aliás já foi vice-campeão da Série A do Brasileiro em 1991, volta à Segundona (eliminou o Náutico ano passado no mata-mata) com uma parceria com o Red Bull, também de São Paulo. A fusão do Braga com o clube-empresa da multinacional austríaca promete deixar a equipe bem mais forte, sobretudo financeiramente.

DINHEIRO

Outro importante fator pesa para um maior equilíbrio entre as equipes: a igualdade de cotas. Com o fim da ‘cláusula páraquedas’, que permitia aos clubes cotistas que vieram da Série A receber o mesmo valor da cota televisiva. Ou seja, no formato antigo, o Sport receberia a mesma quantia do ano anterior. Agora, há uma queda bruta nas finanças. No caso do Leão, de R$ 42 milhões para R$ 5,6 milhões - já contando o desconto negociado por dívida com a emissora detentora dos direitos de transmissão.

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