Carlyle Paes Barreto, colunista do Planeta Bola*
O Sport chegou a dar sinais que estava parecendo aquele carros de Fórmula 2 que apresentam falha mecânica na reta final, próximo de garantir lugar no pódio. Fazendo tudo errado no primeiro tempo. Até que o engenheiro Guto Ferreira corrigiu seu próprio erro, mudando uma única peça, mexendo com a engrenagem e garantindo a bandeirada final.
Bastou colocar Yan, mais um atacante, na vaga de Marcão. Com Leandrinho como volante, articulando melhor as jogadas, e Guilherme centralizado, o time mudou o panorama da corrida. Ou melhor, da partida. Marcando o gol de empate e depois o da virada diante de uma Ponte Preta com cara de McLaren, e garantindo o sonhado acesso à Série A. Com direito a uma festejada virada. Com merecido banho de champanhe.
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Claro que outros personagens apareceram para evitar uma ultrapassagem no final. Especialmente o goleiro Luan Polli. Mas desta vez todo time acelerou. Foi brigador. Desorganizado na maior parte do jogo, é verdade. Só que fazendo o suficiente para se classificar. Para chegar na Fórmula 1 do futebol brasileiro.
*Carlyle Paes Barreto é titular da coluna Planeta Bola, no Jornal do Commercio