Um dos projetos mais aguardados para a região central do Recife – as 950 moradias que serão erguidas no Cais José Estelita – deve ter o primeiro lançamento feito no começo de 2012. Pelo menos essa é a expectativa das empresas participantes da empreitada. Até lá, os imóveis – que hoje já chegam a ter preço estimado em R$ 1 milhão – ainda serão mais valorizados com o andamento de projetos como a Via Mangue, a requalificação dos armazéns e o RioMar Shopping.
Com se trata de um empreendimento complexo, abrigando não só moradia, mas também flats e empresariais, ainda se aguarda a aprovação da Prefeitura do Recife, mas alguns pontos polêmicos já foram pacificados entre as partes. “A gente já resolveu a questão dos acessos viários. De fato, com o fluxo de carros atual, qualquer empreendimento precisa ser bem planejado para reduzir o impacto. Teremos uma via secundária, bem larga, paralela a atual, a do Cais José Estelita. Também foi pensado um acesso direto de quem vem da Agamenon Magalhães e uma ligação com a Ilha do Leite”, detalha o diretor de Desenvolvimento Imobiliário da Moura Dubeux, Eduardo Moura.
Os 950 imóveis residenciais terão tamanhos que variam entre 90 e 250 metros quadrados (m²). Atualmente, especula-se o m² por R$ 4.000, o que vai fazer alguns apartamentos custarem R$ 1 milhão. O metro quadrado mais valorizado será o dos flats, que poderão chegar a R$ 6.000, dependendo do período de lançamento.
Eduardo Moura admite que hoje essa região é considerada um pouco mais madura para investimentos. “As duas torres que a gente lançou, em regime de condomínio fechado, no Cais de Santa Rita, tiveram o m² avaliado em R$ 2.500”. Ele destaca a influencia dos projetos estruturadores como uma das influências para elevar o preço do m² na área.
Os condomínios devem atrair famílias de renda elevada. Alguns condomínios – a parte residencial terá cinco lotes – terão até quadra de tênis construída na área de lazer do prédio.
