Julgamento

Caso Eloá: defesa tenta relacionar cobertura ao fim trágico

Em seu depoimento, Campos afirmou que Lindemberg parecia calmo durante o tempo que manteve a ex-namorada como refém. A única pessoa que aparentava nervosismo, disse o jornalista, era Eloá

da Agência Estado
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Publicado em 14/02/2012 às 15:40
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No início da tarde desta terça-feira (14), dois jornalistas foram ouvidos como testemunhas de defesa de Lindemberg Alves, que está sendo julgado pelo assassinato da ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em outubro de 2008.

Márcio Campos e Rodrigo Hidalgo, da TV Bandeirantes, ouviram, da advogada do réu, Ana Lúcia Assad, perguntas que tentavam relacionar o fim trágico do cárcere de Eloá à cobertura da mídia.

Mas questões como “você acha que a imprensa influenciou o caso” foram indeferidas pela juíza Milena Dias, que as considerou “achismo”.

Em seu depoimento, Campos afirmou que Lindemberg parecia calmo durante o tempo que manteve a ex-namorada como refém. A única pessoa que aparentava nervosismo, disse o jornalista, era Eloá.

Nessa segunda-feira (13) a advogada Ana Lúcia Assad, questionada se a cobertura teve impacto no desfecho do caso, afirmou que “todos tem corresponsabilidade, inclusive a sociedade”.

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