Reuniões

Dilma deve se encontrar com novo papa duas vezes no Rio

Apesar de ainda não ter sido eleito o sucessor de Bento XVI, o governo mantém o cronograma dos preparativos

da Agência Estado
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Publicado em 04/03/2013 às 21:49
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A presidente Dilma Rousseff deverá se encontrar com o novo papa pelo menos em duas ocasiões durante a Jornada Mundial da Juventude, disse nesta segunda-feira o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.

Um dos auxiliares mais próximos de Dilma, Carvalho acompanha de perto os preparativos da Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro. Apesar de ainda não ter sido eleito o sucessor de Bento XVI, o governo mantém o cronograma dos preparativos.

"Pelo planejamento até agora, a presidenta estaria com o papa em dois momentos: um, no Palácio Laranjeiras, num momento em que se consolidaria a visita de Estado do papa ao Brasil, então as honras apresentadas e a reunião privativa da presidenta com ele. E depois, no domingo, na chamada missa do envio, a missa principal, que vai ser lá em Guaratiba."

De acordo com Carvalho, o Palácio do Planalto recebeu sinalização do Vaticano de que o novo papa participará do evento. "Recebemos já de maneira muito clara (a sinalização). A jornada é considerada um evento muito importante, até para a consolidação da igreja, e vemos a jornada como um momento muito positivo para a juventude brasileira, porque temos temas como a questão das drogas, violência contra a juventude, todos esses temas serão tratados", afirmou. "No nosso modo de ver, a eleição de um novo papa torna a jornada ainda maior, porque possivelmente será a primeira visita do novo papa ao exterior."

Assim que o novo papa for escolhido, a presidente Dilma Rousseff deverá mandar uma delegação para a posse e encaminhar uma carta renovando o convite a ele para a visita ao Brasil. "Ela (a carta) foi primeiro dirigida ao Bento XVI e, a partir dessa nova carta, e das novas tratativas, vamos resolver outros detalhes", afirmou Carvalho.

Questionado sobre críticas de que o governo brasileiro demorou para se manifestar sobre a renúncia de Bento XVI, Carvalho comentou: "A presidente se manifestou no momento em que achou que devia se manifestar, foi tudo muito bem, tivemos a informação de que foi muito bem-recebida em Roma a mensagem dela e olha, quanto ao conclave, o governo brasileiro, além de não interferir, não deve se pronunciar, salvo desejando que seja um papa com condição de manter, de continuar mantendo a igreja nessa caminhada e desejar que seja o melhor pra igreja".

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