Rio de Janeiro - Um rastro de destruição foi deixado pelos manifestantes que seguiram para o Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) e ruas próximas à Rua Primeiro de Março, na noite desta segunda-feira (17), no Rio de Janeiro.
Na Rua da Assembleia, pelo menos cinco agências bancárias foram totalmente destruídas. Os atos de vandalismo não ficaram apenas na destruição dos vidros das fachadas dos prédios. Um grupo pichou as paredes com palavras de ordem, arrancou mesas e cadeiras, destruiu os caixas eletrônicos e ainda colocou parte do mobiliário no meio da rua.
Várias lojas comerciais foram arrombadas, um carro estacionado na Rua da Assembleia foi completamente destruído, pichado e teve as portas amassadas. Vários bares e restaurantes foram obrigados a fechar as portas rapidamente, com medo de depredações.
Algumas barricadas de material plástico colocadas pela PM em frente às escadarias da Assembleia Legislativa foram arrastadas pela multidão até a esquina da Rua da Assembleia, que fica cerca de 100 metros de distância, e muitas delas foram incendiadas.
Muitas lixeiras foram arrancadas e sacos plásticos com lixo deixados pelos comerciantes para recolhimento pela limpeza urbana foram colocados na rua, onde os manifestantes atearam fogo. Um rolo de fumaça negra podia ser visto de longe.
Alguns integrantes do movimento tentaram invadir o prédio da Assembleia. Policiais que estavam na parte interna do prédio impediram a invesão e depois ganharam o reforço do Batalhão de Choque local.