paralisação

CNDL pede acordo para fim da greve dos bancários

''A greve dos bancários vem prejudicando não só o comércio, mas toda a economia brasileira, que atualmente se encontra em uma situação delicada e precisa de estímulos para retomar o crescimento'', afirma a Confederação

da Agência Estado
Cadastrado por
da Agência Estado
Publicado em 03/10/2013 às 12:20
Foto:Tânia Rêgo/ABr
''A greve dos bancários vem prejudicando não só o comércio, mas toda a economia brasileira, que atualmente se encontra em uma situação delicada e precisa de estímulos para retomar o crescimento'', afirma a Confederação - FOTO: Foto:Tânia Rêgo/ABr
Leitura:

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) afirma que o comércio está sofrendo com a paralisação dos bancos e pede que haja um acordo entre trabalhadores e empresários. Em nota divulgada nesta quinta-feira (3) a CNDL cita que os varejistas temem que a greve se prolongue até o quinto dia útil do mês, quando a maioria das empresas executa as folhas de pagamento. Se isso ocorrer, as perdas para o varejo podem chegar até 30% no período, estimou a confederação.

Diante desse cenário, lideranças da CNDL decidiram encaminhar um ofício à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) pedindo um acordo imediato entre bancários e empresários. "É neste exato momento em que milhões de consumidores recorrem aos bancos para sacar dinheiro, pagar boletos e compensar cheques. É um dos maiores momentos para o consumo interno. Se a greve se prolongar e alcançar o quinto dia útil do mês, o comércio pode sofrer perdas na ordem de 30% no período", avalia o presidente do CNDL, Roque Pellizzaro Júnior.

"A greve dos bancários vem prejudicando não só o comércio, mas toda a economia brasileira, que atualmente se encontra em uma situação delicada e precisa de estímulos para retomar o crescimento", cita a nota da CNDL. No material enviado à Febraban, a confederação afirma que o direito de greve é legítimo, mas não pode deixar de prestar os serviços básicos e essenciais à população. "As micro e pequenas empresas já enfrentam dificuldades diárias por causa da carga tributária excessiva e pela pesada folha de pagamento e não podem ficar reféns desta paralisação", disse Pellizzaro Junior.

Últimas notícias