Em nota divulgada nesta quarta-feira (22), o governo do Distrito Federal reafirmou que a mancha de óleo detectada na sexta-feira (17) no Lago Paranoá, em Brasília, saiu do anexo 4 do Palácio do Planalto. Mais cedo, a Secretaria-Geral da Presidência da República rebateu, também em nota, a informação, alegando que era precipitado concluir que o prédio da Presidência da República era a fonte do vazamento que poluiu o lago. A administração do palácio está sujeita a pagar uma multa estimada em R$ 50 mil.
De acordo com o comunicado do governo distrital, técnicos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) rastrearam a galeria de redes pluviais e localizaram o local do derramamento. "Com o auxílio de um robô equipado com câmera de vídeo e monitorado remotamente, foi possível chegar com precisão a um 'posto de visita' (ponto de vistoria) localizado no anexo IV", afirma o texto.
A administração distrital afirma que já foram adotadas medidas para evitar danos ao meio ambiente e que aguarda o resultado da análise química para "confirmar as evidências de que o vazamento partiu da caldeira" do restaurante do Planalto. O resultado do laudo químico deve sair em dez dias e, a partir daí, será calculado o valor definitivo da multa. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal, foram retirados 16 tambores de água com resíduos. A mancha tinha uma espessura de 2 milímetros.