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Gilberto Carvalho diz que há "novo clima" para Copa

Carvalho considera que os estádios "já estão praticamente prontos" e que "muitas obras estão sendo entregues até o dia 30 (de maio)"

da Agência Estado
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Publicado em 17/05/2014 às 15:50
Antonio Cruz/ABr
Carvalho considera que os estádios "já estão praticamente prontos" e que "muitas obras estão sendo entregues até o dia 30 (de maio)" - FOTO: Antonio Cruz/ABr
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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República Gilberto Carvalho disse que "o clima está mudando" à medida em que se aproxima a Copa do Mundo e as obras previstas para o evento passam a ser entregues e vistas pela população. "Dizia-se que ia ser um caos, não vai", afirmou em breve entrevista coletiva durante o Fórum Regional Ideias Para o Brasil, da Fundação Perseu Abramo.

Segundo o ministro, ficará para trás "aquela história de o Brasil vira-lata, que não consegue fazer as coisas, que está tudo uma desgraça". Carvalho considera que os estádios "já estão praticamente prontos" e que "muitas obras estão sendo entregues até o dia 30 (de maio)". Ele citou o caso de Brasília, onde a recente entrega do acesso ao aeroporto "mudou o clima na cidade". 

Muitas mentiras serão esclarecidas nas próximas semanas, afirmou ele, o que também deve contribuir para o "novo clima". Segundo o ministro, é o caso da transferência de pessoas que viviam em áreas ocupadas pelas obras. "Dizia-se que seriam removidas 250 mil pessoas, não passam de nove mil", destacou.

Mesmo que preveja um clima mais positivo para a Copa do Mundo, Carvalho admite que o governo não pode subestimar, "de jeito nenhum", as manifestações que podem ocorrer e seu potencial.

Ao avaliar as mobilização de quinta-feira em diversas cidades do País, Carvalho afirmou que elas "foram muito aquém do que muita gente previa, sobretudo as manifestações antiCopa". Para o ministro as mobilizações foram "setorizadas", de movimentos como os de luta pela moradia, pelo transporte ou de grevistas como funcionários de universidades, policiais militares e motoristas. Carvalho admitiu que no Rio de Janeiro e São Paulo os protestos estiveram mais vinculados à Copa e lamentou que tenham ocorrido atos de violência.

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