cessa 177

Pernambucano é um dos sobreviventes do acidente aéreo em Curitiba

O empresário Hélio Correia, 33 anos, está internado em estado grave, mas fora de risco. Monomotor caiu no último sábado

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Publicado em 01/09/2014 às 9:07
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O empresário Hélio Correia, 33 anos, está internado em estado grave, mas fora de risco. Monomotor caiu no último sábado - FOTO: Foto: Reprodução/Internet
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Atualizada às 11h12

O único sobrevivente à queda do avião monomotor modelo Cessna 177, que caiu nas proximidades do Aeroporto do Bacacheri, em Curitiba, Paraná, por volta das 13h30 do sábado (30), é pernambucano. Trata-se do empresário Hélio Correia, 33 anos, que está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital do Trabalhador, em Curitiba, em estado grave, mas fora de risco, conforme informações da assessoria local, confirmadas por familiares. Ele teve múltiplas fraturas (no tórax, quadril, tornozelo e face), passou por cirurgias e se encontra em coma induzido. Nesta segunda-feira, morreu a terceira vítima do acidente, que também havia sido socorrida. O empresário Mounir Saleh Brahim, 48 anos, que estava internado em estado gravíssimo, no Hospital Evangélico, com queimaduras em 70% do corpo.

O acidente acontece 17 dias após a queda do Cessna 570 que matou o candidato do PSB à presidência, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, e outras seis pessoas, quatro de sua equipe, no bairro do Boqueirão, em Santos, São Paulo. Assim como o outro, o monomotor caiu numa área bastante populosa e pegou fogo ao se chocar contra uma casa.

De acordo com um tio de Hélio, o empresário Sinval Pessoa, a mãe e dois irmãos dele, que moram no Recife, chegaram ao hospital na noite do sábado, mas só conseguiram vê-lo ao final da tarde de ontem. Proprietário de uma empresa de recuperação de asfalto, ele mora em Porto Velho, Rondônia, e esteve no Recife há poucos dias, para acompanhar o nascimento da filha. A esposa também é recifense e se encontra na casa dos pais, com a recém-nascida e a outra filha do casal, de 3 anos.

"O susto foi muito grande, ela precisou ser sedada e parou até de amamentar", conta Sinval. "Tivemos informação de que Hélio só sobreviveu porque foi arremessado para fora do avião. Mas ficou bastante machucado, inclusive com fratura exposta. A família toda está em choque." A hipótese de transferir o empresário para o Recife está sendo avaliada.

O ACIDENTE

Quatro pessoas viajavam no monomotor. O piloto Cleber Luciano Gomes e o copiloto Silvio Roberto Romanelli, 52 (sobrinho do deputado estadual Luiz Claudio Romanelli, do PMDB), morreram no local e foram sepultados, ontem, nas cidades de Londrina e Rolândia, ao Norte do Estado. O empresário Mounir Saleh Brahim, 48 anos, que estava internado em estado gravíssimo, no Hospital Evangélico, com queimaduras em 70% do corpo, morreu nesta segunda-feira. A assessoria de imprensa da unidade informou que ele teve uma parada cardiorrespiratória, passou por cirurgias e foi levado à UTI.

O tenente-coronel Marcos Antônio dos Santos, do Cindacta II, informou à imprensa local que a aeronave decolou às 13h24, com destino a Londrina, e apresentou problemas mecânicos no motor. O avião caiu a um quilômetro do ponto de decolagem, sobre uma casa onde havia duas mulheres e uma criança de 6 anos, que não se feriram. Moradores tentaram controlar o incêndio até a chegada do Corpo de Bombeiros. O dono do avião disse ao G1 que a aeronave já havia realizado duas viagens no mesmo dia e que tinha passado por manutenção há pouco mais de 20 dias.

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