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Impacto da correção do IBGE é limitado, diz estrategista

Mauro Schneider acredita ainda que o erro do IBGE não deve destruir o histórico de mérito da instituição na divulgação de estatísticas do País

Carolina Sá Leitão
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Carolina Sá Leitão
Publicado em 19/09/2014 às 20:26
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A correção por parte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) deve ter impacto limitado, tanto sobre o ambiente econômico quanto o político. A avaliação é do estrategista da CGD Securities, Mauro Schneider. Isso porque, segundo ele, já há sinais suficientemente claros de desaquecimento econômico e da perda do dinamismo do País, o que torna os dados divulgados na quinta-feira (18) e corrigidos hoje desnecessários.

"Não há necessidade de ter novos números que mostram isso ou desmintam. O quadro é claro: estamos num processo de perda de dinamismo há vários anos", afirmou. Do ponto de vista político, apesar de reconhecer que a oposição pode se aproveitar do erro para atacar o governo, Schneider afirma que os números são "pouco materiais", pois não tratam de questões ligadas diretamente ao dia a dia da população. "Índice Gini, renda média são interessantes, mas as pessoas não sentem no dia a dia", avalia. 

O estrategista acredita ainda que o erro do IBGE não deve destruir o histórico de mérito da instituição na divulgação de estatísticas do País. "O IBGE tem um histórico de mérito que não pode ser destruído, e não será por conta de equívocos desse jeito que será destruído. Mesmo o fato acontecendo nesse momento delicado (de eleições)", comentou.

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