Rio de Janeiro

Polícia ouve testemunhas após mulher ser morta por bala perdida

A vítima estava acompanhada de dois filhos quando foi baleada. Ela ia visitar o túmulo do neto, que morreu num acidente de motocicleta aos 14 anos, em 2013

Da Folhapress
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Publicado em 02/12/2014 às 14:12
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Policiais civis da Divisão de Homicídios do Rio investigam de onde partiu o tiro que atingiu a empregada doméstica Célia Maria Peixoto, 59, na tarde desta segunda-feira (1º), quando ela ia visitar o túmulo do neto no cemitério do Caju, zona portuária do Rio. Na ocasião, ela não resistiu ao ferimento e morreu.

Por volta das 15h, criminosos trocavam tiros com policiais militares em frente ao cemitério. A vítima estava acompanhada de dois filhos quando foi baleada. Ela ia visitar o túmulo do neto, que morreu num acidente de motocicleta aos 14 anos, em 2013.

Um homem que passava no local também foi atingido por um tiro e levado por bombeiros para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro do Rio. Ele foi identificado como Cláudio M. da Silva, 42. Até o fim da manhã desta terça, não havia informação sobre o estado de saúde dele.

Pelo menos dez pessoas já foram ouvidas pela polícia sobre o caso, entre elas, seis PMs da UPP do Caju, que participaram do confronto, e parentes da doméstica. Segundo a Polícia Civil, todas as armas dos policiais foram recolhidas para perícia.

Ainda de acordo com os investigadores, um homem que teria sido baleado dentro do carro dos criminosos também foi encontrado morto numa rua próxima ao cemitério. Ele teria sido deixado na via pelos comparsas. O nome dele não foi divulgado.

A Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), responsável pelas Unidades de Polícia Pacificadora, informou que por volta das 15h desta segunda policiais da UPP do Caju foram abordar um Honda Fit de cor prata suspeito, nas proximidades do crematório do cemitério, quando os passageiros do veículo atiraram contra os policiais.

Segundo a CPP, os agentes revidaram e os criminosos fugiram em direção à avenida Brasil, uma das vias mais movimentadas da cidade. Os PMs da UPP registraram a ocorrência na 17ª DP (São Cristóvão), mas, segundo a polícia, a investigação ficou a cargo da Divisão de Homicídios.

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