Crise Hídrica

Pela primeira vez, Alckmin admite que há racionamento de água em São Paulo

De acordo com Alckmin, por determinação da ANA (Agência Nacional de Águas) a Sabesp reduziu a retirada de água do sistema Cantareira, que abastece 6,5 milhões de consumidores

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Publicado em 14/01/2015 às 13:05
Foto: Luiz Augusto Daidone / Prefeitura de Vargem
De acordo com Alckmin, por determinação da ANA (Agência Nacional de Águas) a Sabesp reduziu a retirada de água do sistema Cantareira, que abastece 6,5 milhões de consumidores - FOTO: Foto: Luiz Augusto Daidone / Prefeitura de Vargem
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O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta quarta-feira (14) que não é necessário decretar o racionamento de água em São Paulo, que na prática já ocorre desde o ano passado.

De acordo com Alckmin, por determinação da ANA (Agência Nacional de Águas) a Sabesp reduziu a retirada de água do sistema Cantareira, que abastece 6,5 milhões de consumidores. Isso equivale ao racionamento.

Na terça-feira (13), a juíza Simone Viegas de Moraes Leme, da 8ª Vara da Fazenda Pública, decidiu que o governo do Estado deveria ter adotado o racionamento oficial de água antes de aplicar sobretaxa sobre o consumo de água.

A decisão judicial suspende a cobrança de sobretaxa de 40% para quem consumir até 20% a mais da média registrada entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014 e de 100% quando o consumo excede mais do que 20% da média.

A declaração de Alckmin é uma resposta à sentença da juíza. O Estado deve recorrer da decisão, proferida liminarmente.

É a primeira vez que o governador admite que há racionamento de água em São Paulo. Reiteradamente, durante a campanha eleitoral do ano passado, ele negou que isso estivesse acontecendo.

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