Energia

Alckmin diz estar 'trabalhando sem parar' para evitar que crise hídrica piore

Governador voltou a dizer que uma das saídas para melhorar o abastecimento na Grande SP é o uso de água da represa Billings

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Publicado em 24/01/2015 às 17:54
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Governador voltou a dizer que uma das saídas para melhorar o abastecimento na Grande SP é o uso de água da represa Billings - FOTO: Diogo Moreira/A2 FOTOGRAFIA
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BAURU, SP - O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que seu governo "está trabalhando sem parar" para evitar o agravamento da crise hídrica no Estado. A afirmação foi feita por Alckmin neste sábado (24), durante uma série de eventos em municípios na região de Bauru, após ser questionado sobre a estimativa feita pelo governo federal de colapso nos reservatórios nos próximos meses.

"Mais de 80% dos moradores reduziram o consumo com o uso racional da água. Esta semana, por exemplo, inauguraremos mais meio metro cúbico por segundo do rio Guaratuba para o Alto Tietê. Estamos trabalhando sem parar", afirmou.

Em reunião no Palácio do Planalto nesta sexta-feira (23), integrantes do governo federal traçaram cenários sobre a crise em São Paulo e previram que, no cenário mais pessimista, os reservatórios da Grande SP podem secar em junho. No cenário mais otimista, isso acontece em setembro.

Alckmin voltou a dizer que uma das saídas para melhorar o abastecimento na Grande SP é o uso de água da represa Billings. "A transferência para o Rio Grande ocorre desde a década de 1960, e para a Guarapiranga, desde a década de 1990. O que se trabalha, agora, é para aumentar o volume dessa transferência com obras, assim, a Billings poderá ajudar a Guarapiranga e, por consequência, aliviar o Cantareira."

Alckmin citou o exemplo de Osasco, cujo abastecimento era feito totalmente pelo sistema Cantareira e hoje é suprido em cerca de 50% pelo Guarapiranga. "A represa [Billings] tem 1,2 bilhão de metros cúbicos de capacidade, maior que as cinco represas do sistema Cantareira", afirma.

Para o governador, o fato de a represa ser poluída não é um problema, já que, segundo ele, há sistemas de tratamento e "membranas ultrafiltratantes capazes de tratar a água".

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